Atleta promissora e mãe: quem era a corredora do RS que morreu aos 29 anos

Luisa Giampaoli integrou a seleção brasileira de atletismo no Campeonato Ibero-Americano, disputado em maio deste ano. Atleta deixa um filho de cinco anos. Hospital em Pelotas não divulgou a causa da morte. Luísa Giampaoli, no Campeonato Ibero-Americano de Cuiabá, em maio
Wagner Carmo/CBAt
O atletismo perdeu uma das mais promissoras corredoras do Rio Grande do Sul. Luisa Giampaoli, de 29 anos, morreu na sexta-feira (26), informou o Hospital Universitário São Francisco de Paula, em Pelotas, onde estava internada havia cerca de uma semana.
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A atleta, natural pelotense, além de se destacar em competições de grande importância, assumia multifunções e responsabilidades.
Luisa era também mãe do pequeno Isaac, de cinco anos, e compartilhava sua paixão pelo esporte com o marido, Eduardo Schmit, seu parceiro de treinos.
Luisa Giampaoli com o marido, Eduardo Schmit
Reprodução/ Redes Sociais
Além disso, quando não estava treinando ou cuidando do filho, Luisa se dedicava como cabeleireira.
No entanto, com o cabelo preso e tênis de corrida nos pés, Luisa tinha um amor incondicional pelo esporte.
“Eu sou apaixonada pela corrida”, dizia.
Luisa integrou a seleção brasileira de atletismo no Campeonato Ibero-Americano, realizado em maio, em Cuiabá (MT).
Na última edição da Corrida Internacional de São Silvestre, obteve um notável 17º lugar na elite, estando entre as 10 melhores brasileiras.
Em 2023, conquistou o título e estabeleceu o recorde na Meia Maratona Internacional de Florianópolis, e mais recentemente, em junho, brilhou nos 10 km femininos do Poa Day Run, em Porto Alegre.
Corredora da cidade de Pelotas na São Silvestre
O hospital não divulgou a causa da morte de Luisa. De acordo com o marido, ela apresentou sintomas como dor de cabeça e problemas de memória, que surgiram no final de junho, quando foi internada no Hospital de Pronto Socorro (HPS).
Um exame deu positivo para leptospirose. E seis dias após a hospitalização, ela foi diagnosticada com pneumonia.
No dia 14 de julho, Luísa chegou a ter alta do HPS para seguir o tratamento em casa, mas piorou. A última suspeita, segundo o marido, era de edema cerebral.
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