Combustíveis já estão mais caros em Santa Cruz do Sul; veja valores

Os recentes reajustes da alíquota do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do valor de venda dos combustíveis nas refinarias da Petrobras já podem ser percebidos em Santa Cruz do Sul. Desde o último sábado, os motoristas passaram a pagar mais caro nos postos. O destaque negativo é o diesel, conforme o último levantamento realizado pelo escritório municipal do Procon e publicado nessa terça-feira, 4.

O diesel foi impactado duplamente, tanto pelo ICMS como por um aumento de R$ 0,22 por litro nas refinarias da Petrobras. Essa mudança fez o preço médio do produto saltar de R$ 6,14 para R$ 6,49 nas bombas, considerando a variedade comum (S-500). A alta de R$ 0,35 corresponde a 5,7%. Vale ressaltar a importância de pesquisar preços, haja vista que entre os estabelecimentos pesquisados, o mais barato vendia o diesel a R$ 6,19, ante os R$ 6,80 pedidos pelo mais caro.

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Na gasolina o impacto é menor, mas ainda significativo. A pesquisa anterior, feita pelo Procon no dia 31 de janeiro, mostrava a variedade comum com custo médio de R$ 6,28. Na publicada nessa terça, esse valor passou a ser de R$ 6,40, um aumento de 1,91%. No caso da gasolina, não houve elevação por parte da Petrobras, somente a majoração do ICMS, cuja alíquota passou de R$ 1,37 para R$ 1,47 por litro e é válida para todos os estados desde a unificação, em 2022.

Para os consumidores, a pesquisa de preços é sinônimo de economia. No caso da gasolina comum, a diferença entre o posto mais barato e o mais caro entre os avaliados é de R$ 0,51 por litro. Considerando um tanque de 50 litros, a economia é de R$ 25,50 para completar o reservatório. É possível buscar descontos também por meio do aplicativo Menor Preço, do programa Nota Fiscal Gaúcha, e usando os aplicativos próprios das redes de postos de combustíveis.

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Sindicato alerta para custo do frete

O Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Rio Grande do Sul (Setcergs) divulgou nota em que manifestou preocupação com os aumentos no preço do diesel. Segundo a entidade, o acréscimo é de aproximadamente 8% no valor do combustível, elevando os custos operacionais do setor e pressionando toda a cadeia produtiva.

O sindicato ainda alerta para os impactos nos custos logísticos e, consequentemente, na elevação dos preços de bens essenciais, especialmente alimentos e insumos básicos. O reajuste no valor do frete é calculado de forma individual por cada empresa, mas seus efeitos serão sentidos em toda a economia.

A nota ainda reforça que a entidade mantém uma atuação constante na defesa dos transportadores e enfatiza a necessidade de um mercado com estabilidade e segurança jurídica. O sindicato salienta que esses são “fatores fundamentais para garantir uma economia equilibrada e propícia ao desenvolvimento do setor produtivo, beneficiando toda a população”.

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Gás de cozinha e gás natural tiveram redução nos preços

Na contramão da gasolina e diesel, o gás de cozinha teve redução de R$ 0,02 por quilograma na alíquota do ICMS. A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), com base nos preços pesquisados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). O órgão reúne os secretários estaduais de Fazenda e decidiu reduzir o ICMS do gás de cozinha de R$ 1,41 para R$ 1,39 por quilograma. A ação, segundo o conselho, foi motivada por uma média de preços mais baixa em 2024.

Não apenas o gás de cozinha ficará mais barato. Também no último sábado, entrou em vigor a redução de 1% no preço do gás natural às distribuidoras, anunciada pela Petrobras na quinta-feira da semana passada. Atualizados a cada três meses pela estatal, os preços do gás natural, usados por grandes consumidores, como indústria, obedecem às oscilações do barril do petróleo tipo Brent e do dólar. Para o trimestre iniciado em fevereiro, o dólar subiu 5,3%, mas a referência do petróleo (Brent) caiu 6%, justificando a redução de 1%.

Desde dezembro de 2022, segundo a Petrobras, o preço médio do gás natural vendido às distribuidoras acumula redução de 23%. A conta inclui tanto a recente redução de 1% como os prêmios por performance e de incentivo à demanda, aprovados em maio e outubro de 2024, respectivamente.

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