Arma encontrada com irmão de homem que assassinou ex e andou mais de 500 km com corpo dela no carro passa por perícia em SC


Vítima foi morta com um tiro na cabeça. Ela foi baleada na cabeça após se negar a voltar com ex com quem tinha uma filha de 11 anos. Mulher morta no PR e enterrada em SC já havia denunciado violência e estava separada há 4 anos de preso por crime
Reprodução/Redes Sociais
A arma apreendida com o irmão do homem investigado por matar e enterrar Monique Jamily Pereira da Silva será periciada para confirmar se foi usada no crime, segundo o delegado Thiago Teixeira. A vítima de 27 anos foi encontrada morta com um tiro na cabeça em Itapoá , no Litoral Norte de Santa Catarina, na quinta-feira (15), após desaparecer por uma semana no Paraná.
O objeto passará por analise para verificar se há vestígios de sangue. Não será possível comparar a arma com projetil que atingiu a vítima, já que a bala que transpassou o corpo dela não foi encontrada, conforme o investigador à frente do caso.
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A morte de Monique aconteceu em 8 de agosto em Rolândia (PR), distante 530 quilômetros de onde o corpo foi achado em Santa Catarina. O ex-companheiro de Monique foi detido em Joinville, maior cidade catarinense, na terça-feira (13). Ele confessou que, depois de atirar na mulher, a colocou no carro dele e dirigiu até Itapoá, onde a enterrou.
O irmão do investigado também foi detido na terça. Ele estava em Itapoá e segue preso por posse ilegal de arma de fogo. Conforme o delegado, o homem assumiu o porte da arma e, por enquanto, não é suspeito de participar do crime.
A Polícia Civil acredita que o ex-companheiro agiu sozinho após a vítima se negar a reatar o relacionamento. As investigações seguem.
Mulher morta no PR e enterrada em SC já havia denunciado violência
Homem é preso suspeito de matar ex-companheira e enterrar corpo em SC
Crime
De acordo com a Polícia Civil, o homem apontado por matar Monique foi para o Paraná em 6 de agosto e retornou a Santa Catarina na madrugada do dia 9. No dia 8, ele encontrou com a vítima e a assassinou.
“Ele [preso] disse que ela não aceitou ir para Santa Catarina com ele e começaram a discutir. Nesse momento, determinou que ela saísse do veículo e efetuou um disparo de arma de fogo na cabeça dela”, afirmou Teixeira.
Monique e o ex-companheiro tinham uma filha de 11 anos juntos, estavam 4 anos separados. Ainda de acordo com Teixeira, ela já havia feito um boletim de ocorrências contra o ex-companheiro por violência doméstica.
A criança, filha do ex-casal, mora com a avó paterna e o suspeito, que se mudou para Santa Catarina há cerca de três. Eles passaram a morar em Itapoá após a morte do irmão do investigado em maio deste ano.
Delegado fala sobre mulher assassinada no PR e encontrada enterrada em SC
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