É comum confundir o lipedema com outras condições, especialmente o linfedema. Um estudo publicado na Scientific Electronic Library Online (SciELO) destaca que essa confusão atrasa diagnósticos e compromete o tratamento. Saber distinguir essas doenças é essencial para quem sofre com inchaços e alterações corporais nas pernas ou braços.
O lipedema foi descrito pela primeira vez na década de 1940 e, desde então, tem sido frequentemente confundido com linfedema, obesidade e até celulite. O termo “edema” no nome contribui para esse engano, já que muitos acreditam que o inchaço seja o sintoma principal, quando, na verdade, trata-se de uma alteração no tecido gorduroso.
Linfedema
O linfedema é causado por uma disfunção do sistema linfático, responsável por drenar o excesso de líquidos entre os tecidos. Quando esse sistema não funciona adequadamente, ocorre um acúmulo de fluido, resultando em um inchaço visível e progressivo, principalmente em pernas e braços. É um problema de circulação linfática.
Lipedema
Diferente do linfedema, o lipedema afeta o tecido adiposo. Ele se manifesta como um acúmulo simétrico e doloroso de gordura nos membros, que não desaparece com dieta ou atividade física. Embora possa haver inchaço leve, o foco está na gordura alterada, não na retenção de líquidos.
Diagnóstico correto faz toda a diferença
Como os sintomas podem ser parecidos, a avaliação médica especializada é indispensável. O tratamento incorreto pode agravar o quadro e afetar a qualidade de vida. Procure um cirurgião vascular ou angiologista ao notar sinais persistentes como inchaço, dor ou acúmulo desproporcional de gordura.
Saber diferenciar o lipedema do linfedema é o primeiro passo para um tratamento eficaz. Quanto antes o diagnóstico correto for feito, maiores as chances de controlar os sintomas e evitar complicações.
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