A Celesc, em parceria com empresas de telecomunicações, está testando um projeto piloto voltado ao desenvolvimento de um novo modelo de suporte para cabos de telefonia e internet. A proposta busca remover fiações clandestinas, fora dos padrões técnicos ou desativadas, promovendo mais segurança, organização e limpeza visual.
A iniciativa já foi colocada em prática na rua Felipe Schmidt, em frente à Agência Regional da Celesc em Mafra (Armaf). No local, os cabos foram reorganizados, identificados pelas operadoras e realocados de forma mais segura e estética.
Antes da instalação do novo suporte, as equipes realizaram uma limpeza completa da rede, com a retirada de fios antigos ou fora de uso. A fixação da nova estrutura nos postes também exigiu a remoção temporária de luminárias públicas. Cada poste levou cerca de duas horas para ser ajustado.
Segundo o gerente da Armaf, Leandro Gonçalves de Oliveira, a ação está alinhada ao trabalho de fiscalização feito pela Celesc em todo o Estado. “A limpeza visual da rua é só um dos benefícios. A organização facilita a manutenção, reduz riscos de acidentes e garante o cumprimento dos padrões técnicos exigidos”, destacou.
A ideia agora é aperfeiçoar tanto o modelo de suporte quanto o processo de instalação, com o objetivo de expandir a iniciativa para outras regiões de Santa Catarina.
A Celesc reforça que empresas de telecomunicação devem apresentar projeto técnico e formalizar contrato para utilizar os postes da distribuidora. Caso contrário, são notificadas a corrigir as irregularidades em até 30 dias, sob risco de terem os cabos removidos.
Além de contribuir para a redução da poluição visual, o uso regulamentado da infraestrutura também auxilia no controle das tarifas de energia: 60% da receita gerada com o aluguel dos postes é revertida em benefício dos consumidores.
A população pode colaborar denunciando situações de risco, como cabos rompidos ou em altura inadequada, por meio do telefone 0800 048 0196.
