A forma correta de pendurar o rolo de papel higiênico ainda divide opiniões. De um lado, há quem defenda que o papel deve se desenrolar pela parte da frente, com a ponta voltada para fora. Do outro, estão os que preferem que a ponta fique voltada para baixo, junto à parede. A discussão, embora aparentemente banal, envolve argumentos de praticidade, higiene e até evidências históricas.
Higiene x praticidade
Quem defende a orientação “por cima” costuma destacar os benefícios para a higiene. Nessa posição, há menos risco de tocar a parede ao puxar o papel, reduzindo a exposição a germes e bactérias.
Já os adeptos da orientação “por baixo” apontam a praticidade, principalmente em casas com crianças pequenas ou animais de estimação, onde o rolo pendurado dessa forma tende a ser menos atrativo para brincadeiras e desperdício.
A prova histórica e a ciência por trás da escolha
Curiosamente, um documento com mais de 130 anos pode encerrar essa discussão. Em 2015, o escritor Owen Williams encontrou a patente original do papel higiênico em rolo, registrada por Seth Wheeler em 1891. Nas ilustrações, o papel aparece claramente desenrolando-se por cima, sugerindo que essa era a intenção do inventor.
Além do fator histórico, estudos sobre hábitos de higiene também favorecem essa posição. Pendurar o rolo com a ponta voltada para fora evita o contato das mãos com a parede e com superfícies potencialmente contaminadas. Isso contribui para reduzir a transferência de germes no ambiente do banheiro.
Embora a preferência continue sendo pessoal, a combinação de lógica, história e ciência parece pender a balança para o lado “por cima”. Afinal, até o inventor parece ter concordado com isso. As informações são do Tudo Gostoso.
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