Advogada de caso do Maníaco do Parque explica por que não pedirá soltura em 2028

Caroline Landim, advogada associada recentemente ao caso do Maníaco do Parque, explicou publicamente que não pedirá a soltura de Francisco de Assis Pereira, condenado por múltiplos assassinatos e com pena prevista até 2028. A manifestação veio após especulações em torno de sua atuação. Segundo Landim, seu envolvimento não é como defensora jurídica direta, mas como representante da autora de um livro em desenvolvimento sobre o caso.

Pontos Principais:

  • Advogada foi contratada pela autora de livro, não por Francisco.
  • Ela afirma que não fará pedido de soltura em 2028.
  • Ressaltou falhas do Estado na assistência ao condenado.
  • Contrato se encerra com o fim do projeto editorial.

A advogada foi contratada por Simone Lopes Bravo, que escreve uma obra baseada nos fatos que cercam o Maníaco do Parque. O pedido da autora foi que a advogada acompanhasse algumas questões relacionadas à situação básica de Francisco, como cuidados médicos e jurídicos, já que ele estaria há anos sem amparo institucional ou familiar. A função, segundo ela, foi pontual e restrita à condução do projeto editorial.

A advogada Caroline Landim afirmou que não pedirá a soltura de Francisco de Assis Pereira, conhecido como Maníaco do Parque, ao fim da pena em 2028.
A advogada Caroline Landim afirmou que não pedirá a soltura de Francisco de Assis Pereira, conhecido como Maníaco do Parque, ao fim da pena em 2028.

Landim ressaltou que não realizou nenhum pedido de benefício jurídico em favor do condenado e afirmou que o alto tempo de pena torna tal solicitação incabível. Para ela, o Estado falhou ao não fornecer assistência médica e psicológica durante a longa reclusão do réu. A ausência de laudos recentes, conforme explicou, impede qualquer avaliação objetiva da atual condição do preso.

Em sua declaração, a advogada também esclareceu que seu contrato não se estende até o ano de 2028. Ela destacou que sua participação termina com a conclusão do projeto de Simone Bravo, e não haverá qualquer tipo de pedido de soltura por sua parte. “O trabalho que me dispus a fazer já está concluído”, escreveu em nota.

Ela ainda afirmou que não é contrária à ressocialização de qualquer reeducando, independentemente da gravidade do crime, mas que sua atuação não deve ser confundida com apoio à revisão penal. Segundo Landim, o direito à defesa é constitucional, mas isso não significa concordância ou apoio aos atos cometidos. Ela disse compreender a comoção pública e demonstrou respeito às vítimas e seus familiares.

O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou que Francisco de Assis Pereira, atualmente com 57 anos, segue preso e tem previsão de término da pena para agosto de 2028. A CNN Brasil procurou o governo paulista para comentar as declarações da advogada, mas até o momento não houve resposta.

Fonte: Terra e UOL.

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