Lançado no começo de 1994 no mercado brasileiro, o Chevrolet Corsa foi um tremendo estrondo quando chegou por aqui. Isso porque estava anos-luz a frente dos principais concorrentes (leia-se Fiat Uno, VW Gol quadrado, Ford Escort e afins), quer seja no design, acabamento, itens de série, dirigibilidade e por aí vai.
Porém, apesar de ter saído de linha no mercado nacional em 2012, após duas gerações, ele segue firme e forte na Europa, vendido pela Opel. Continua sendo um hatch moderno para seu mercado, e, por conta da compra da Opel pela Stellantis, é feito com a mesma base modular CMP dos nossos Citroën C3 e Peugeot 208.
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Está na sua sexta geração desde 2019, e agora em fase de comemoração: em breve deve atingir o marco histórico de 1 milhão de unidades produzidas nesses seis anos, todas na fábrica de Saragoça, na Espanha. Se for considerar a quantidade de Corsa fabricados desde sua primeira estreia, em 1982, o número passa de 15 milhões, apenas nas linhas de produção europeias.
A Opel também comemora um aumento na procura e vendas do seu hatch: no primeiro trimestre de 2025, foram 18% a mais de interesse do público pelo “Corsinha”, se comparado aos três últimos meses de 2024. Além disso, de acordo com dados da Autoridade Federal Alemã de Transportes Motorizados (KBA), o atual Corsa foi o automóvel pequeno mais vendido na Alemanha nos últimos quatro anos. Conseguiu a liderança da categoria no Reino Unido em 2021, 2022 e 2023, também.
Na Europa, é oferecido em versões a combustão convencionais (1.2 naturalmente aspirado), híbridas-leves (MHEV), e até 100% elétricas, essas com powertrains compartilhados com o Peugeot 208. A potência varia de 100 até 156 cv, dependendo da configuração.
A Opel credita o sucesso do pequeno hatch à alguns fatores, como design caraterístico, espaço para até cinco pessoas, por oferecer tecnologias acessíveis e uma ampla gama de motorizações.
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