Moises Barbosa Cruz, de 37 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (22) no município de Mucajaí, onde o crime ocorreu. Prisão preventiva dele, determinada pela Justiça de Roraima, atendeu pedido da Polícia Civil e do Ministério Público de Roraima (MPRR). Corpo de Daniel Dias da Silva foi encontrado enterrado em uma vicinal em Mucajaí
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O sargento da Polícia Militar de Roraima Moises Barbosa Cruz, de 37 anos, suspeito de matar e enterrar o corpo de Daniel Dias da Silva, de 22, foi preso pela segunda vez na manhã desta terça-feira (22) em Mucajaí, município no interior do estado, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.
Ele já havia sido preso no último domingo (20) pelos crime de destruição, subtração ou ocultação do corpo do jovem, mas foi solto após pagar fiança de R$ 1.518.
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O g1 procurou a defesa do sargento sobre a nova prisão e aguarda retorno.
A prisão preventiva foi determinada nessa segunda-feira (21) pelo juiz Marcelo Batistela Moreira, do Núcleo de Plantão Judicial e Audiências de Custódia (Nupac). Ele atendeu ao pedido da Polícia Civil e do Ministério Público (MP).
No mandado de prisão, o juiz apontou que a prisão do militar “se faz imprescindível à garantia da ordem pública, dado o perigo gerado por seu estado de liberdade”. O sargento é investigado por suspeita de homicídio qualificado por motivo fútil.
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Corpo encontrado em cova rasa
O corpo de Daniel foi localizado enterrado em uma cova rasa, em uma vicinal do município. Ele estava desaparecido há três dias, desde o dia 17 de abril.
O desaparecimento de Daniel foi comunicado à polícia em Boletim de Ocorrência (BO) registrado pela mãe dele, uma mulher de 50 anos, na última sexta-feira (18). De acordo com ela, no dia anterior, vizinhos informaram que Daniel havia sido alvo de disparos de arma de fogo de Moises e Jakson.
Daniel Dias da Silva, de 22 anos, havia desaparecido na quinta-feira (17) e foi encontrado morto e enterrado em cova rasa
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O sargento foi preso em flagrante no último domingo (20) e autuado, inicialmente, pelos crime de destruição, subtração ou ocultação de cadáver. Ele foi solto com o pagamento da fiança, estipulado pelo delegado Bruno Gabriel Bezerra Costa. O soldado da PM Jakson Sousa Nunes também foi preso pelos crimes, mas liberado por se apresentar espontaneamente.
De acordo com o depoimento do soldado à polícia, os PMs estavam em patrulha pela região quando tentaram abordar a vítima, que estava em uma bicicleta. Durante a ação o jovem fugiu dos agentes e, na ocasião, foi baleado pelo sargento, que estava dentro da viatura policial.
Após o crime, o corpo dele e a bicicleta foram colocados dentro do carro oficial da polícia. Os policiais ainda circularam pela cidade, foram ao quartel e trocaram de veículo. Eles enterraram o corpo em seguida.
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