Ora-pro-nóbis: Anvisa proíbe suplementos com a PANC; veja o que diz a agência

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, na última quinta-feira, dia 3 de março, a proibição da comercialização de suplementos alimentares contendo ora-pro-nóbis em sua composição. A PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais) é conhecida por seu alto valor nutricional e vem ganhando popularidade entre os consumidores.

Proibição aplicada aos suplementos alimentares

A resolução da Anvisa afeta exclusivamente os suplementos alimentares que incluem ora-pro-nóbis como ingrediente. A agência esclareceu que a proibição não se aplica à planta in natura, permitindo que ela continue a ser consumida em sua forma natural, sem restrições. O foco da resolução está nos produtos industrializados que não atendem às normas estabelecidas para a comercialização de suplementos.

Segundo o órgão, o principal motivo para a proibição é a ausência de autorização do ora-pro-nóbis como constituinte em suplementos alimentares. Para ser aprovado, um ingrediente deve passar por avaliações rigorosas de segurança e eficácia. Além disso, a Anvisa citou irregularidades na comercialização de suplementos com a planta que alegam benefícios terapêuticos, como cura ou prevenção de doenças, algo que é proibido para esse tipo de produto.

Necessidade de avaliação científica

A agência enfatiza que para que um ingrediente seja utilizado em suplementos alimentares, é necessário que ele tenha comprovação científica de segurança e eficácia. Embora o ora-pro-nóbis seja reconhecido por seu alto valor nutricional, ele ainda não passou por esses testes obrigatórios para ser aprovado como ingrediente de suplementos.

Orientações e futuro reexame

A Anvisa orienta os consumidores a não adquirirem produtos com ora-pro-nóbis como componente, enquanto a regulamentação para o uso da planta em suplementos alimentares não for devidamente estabelecida. A agência continuará monitorando o mercado e reavaliará a situação caso novas evidências científicas e regulamentações sejam apresentadas. As informações são da CNN. 

Já reparou?

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