Oruam da ‘cavalo-de-pau’ na frente de carro da PM e acaba preso no Rio de Janeiro

O incidente envolvendo o rapper Oruam na Barra da Tijuca gerou grande repercussão e levantou debates sobre segurança no trânsito e as consequências de infrações cometidas por figuras públicas. O artista foi preso após realizar uma manobra conhecida como “cavalo-de-pau” na frente de um carro da Polícia Militar e, posteriormente, pagar fiança para ser liberado. A situação foi registrada em vídeo e rapidamente se espalhou pelas redes sociais.

A prisão ocorreu na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde Oruam dirigia um veículo branco. A manobra realizada por ele resultou na autuação em flagrante por direção perigosa. De acordo com informações da Polícia Civil, além da infração de trânsito, o rapper também estava com a carteira de habilitação suspensa. A fiança foi estipulada no valor de R$ 60 mil, permitindo sua soltura na mesma noite.

O caso trouxe à tona discussões sobre a conduta de artistas que possuem grande influência entre os jovens. Além disso, o nome de Oruam já havia sido envolvido em debates políticos devido a projetos de lei que buscam restringir apresentações de músicos com conteúdos considerados inadequados para o público infantojuvenil.

Flagrante e repercussão

Na Barra da Tijuca, Oruam realizou uma manobra arriscada e parou na contramão, bem em frente a uma viatura da PM. Os agentes abordaram o cantor e o conduziram para a delegacia.
Na Barra da Tijuca, Oruam realizou uma manobra arriscada e parou na contramão, bem em frente a uma viatura da PM. Os agentes abordaram o cantor e o conduziram para a delegacia.

A ação policial ocorreu na orla da Barra da Tijuca e foi registrada por testemunhas. No momento da abordagem, uma grande aglomeração se formou ao redor da viatura da PM, levando os agentes a utilizarem spray de pimenta para dispersar a multidão. As imagens mostram o momento em que o rapper é colocado dentro do veículo policial.

A assessoria de Oruam se pronunciou sobre o caso, afirmando que o artista foi conduzido à 16ª Delegacia de Polícia, localizada na Barra da Tijuca, após ser parado em uma blitz. No entanto, o vídeo que circulou nas redes sociais mostra o carro do cantor executando a manobra arriscada e parando na contramão, diretamente em frente a uma viatura da PM.

Após os trâmites legais, o rapper foi liberado ao pagar a fiança estabelecida. A soltura ocorreu por volta das 19h30, e até o momento, não há informações sobre novas sanções relacionadas à infração cometida.

Contexto e antecedentes

Com a carteira suspensa, ele pagou R$ 60 mil para ser liberado na mesma noite. O caso gerou grande repercussão, reacendendo debates sobre a conduta de figuras públicas no trânsito.
Com a carteira suspensa, ele pagou R$ 60 mil para ser liberado na mesma noite. O caso gerou grande repercussão, reacendendo debates sobre a conduta de figuras públicas no trânsito.

Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, ganhou notoriedade na cena musical brasileira e possui uma base de fãs consolidada. O nome artístico do rapper é um anagrama de seu primeiro nome, Mauro, escrito ao contrário. Nos últimos anos, sua trajetória tem sido acompanhada de perto por debates sobre sua influência e sua conexão com figuras ligadas ao crime organizado.

O rapper é filho de Marcinho VP, identificado como um dos chefes da facção criminosa Comando Vermelho e condenado a 37 anos de prisão por crimes como tráfico de drogas, assassinato e formação de quadrilha. Oruam tem tatuagens em homenagem ao pai e ao traficante Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.

Além do episódio envolvendo sua prisão, Oruam se tornou alvo de projetos de lei em diversas partes do país. Essas propostas visam impedir que shows e eventos de artistas cujas músicas contenham apologia ao crime sejam financiados por recursos públicos ou voltados para menores de idade.

O impacto nas redes sociais

A multidão se aglomerou enquanto o rapper era colocado na viatura. Para conter o tumulto, a polícia utilizou spray de pimenta. Oruam foi autuado por direção perigosa e teve fiança arbitrada.
A multidão se aglomerou enquanto o rapper era colocado na viatura. Para conter o tumulto, a polícia utilizou spray de pimenta. Oruam foi autuado por direção perigosa e teve fiança arbitrada.

A prisão de Oruam gerou uma ampla repercussão nas redes sociais, com debates sobre a penalização de infrações de trânsito cometidas por celebridades. O vídeo da manobra arriscada viralizou rapidamente, dividindo opiniões entre aqueles que defendem a aplicação da lei e os que consideram a detenção um excesso.

Influenciadores e fãs do rapper se manifestaram sobre o ocorrido, enquanto o nome do artista figurou entre os assuntos mais comentados do dia. O episódio também reavivou discussões sobre a influência de figuras públicas e a responsabilidade que possuem perante seus seguidores.

A utilização de spray de pimenta pela polícia para dispersar a multidão foi outro aspecto amplamente debatido. Para alguns, a medida foi necessária para evitar tumultos, enquanto outros criticaram a abordagem adotada pelos agentes de segurança.

Desdobramentos e posicionamento de autoridades

As autoridades responsáveis pelo caso afirmaram que o procedimento seguiu os protocolos para infrações de trânsito consideradas graves. A Polícia Civil destacou que a direção perigosa representa um risco à segurança de pedestres e motoristas, sendo um comportamento passível de punição conforme o Código de Trânsito Brasileiro.

O episódio reacendeu a discussão sobre a legislação vigente e a aplicação de penas mais severas para condutores flagrados em práticas arriscadas. Em paralelo, representantes do setor artístico destacaram a necessidade de separar a vida pessoal dos músicos de sua atuação profissional.

Até o momento, Oruam não se pronunciou diretamente sobre o ocorrido, limitando-se a declarações por meio de sua assessoria. O caso segue em análise pelas autoridades competentes.

Fonte: G1.

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