Diretor do IML vem a público e confirma causa da morte das vítimas do voo 2283: ‘Todos morreram de…’

A Polícia Técnico-Científica de São Paulo informou nesta segunda-feira (12) que as 62 vítimas do acidente aéreo em Vinhedo, no interior de São Paulo, morreram em decorrência de politraumatismo. De acordo com Vladmir Alves dos Reis, diretor do IML, a certeza científica é de que a aeronave caiu de uma altura de 4 mil metros, e o impacto com o solo foi tão intenso que resultou em múltiplos traumas fatais em todos os ocupantes.

Vladmir Reis esclareceu que as queimaduras que levaram à carbonização de alguns corpos ocorreram posteriormente, após as vítimas já estarem mortas. “Hoje, nós temos a convicção de que todos morreram de politraumatismo”, afirmou o diretor do IML.

Corpos estão sendo identificados 

O diretor do IML também garantiu que todos os corpos serão identificados com total precisão antes de serem liberados às famílias. Ele destacou que o processo de identificação, que envolve exames de DNA e análise de documentação odontológica, será realizado com a máxima cautela.

O cuidado para identificação pode tornar o processo mais demorado, mas Vladmir assegura que cada família receberá o corpo de seu ente querido com 100% de certeza sobre a identidade.

Amostras de DNA vão ajudar no processo 

Para auxiliar na identificação das vítimas, a Polícia Científica do Paraná enviou a São Paulo 31 amostras de DNA e 19 de documentação odontológica. Além disso, a FAB disponibilizou uma aeronave para o transporte dos corpos das vítimas de São Paulo para o Paraná. Este acidente, ocorrido na última sexta-feira (9), é o maior desastre aéreo no Brasil desde 2007, quando um avião da TAM saiu da pista em Congonhas e se chocou contra um prédio da empresa e um posto de gasolina. Na ocasião, 199 pessoas morreram.

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