PSM do Guamá: imagens flagram lotação, falta de macas e de medicamentos, em Belém


Imagens registradas pela reportagem mostram cenas de precariedade no hospital público. PSM do Guamá, em Belém
Comus
Quem procura pelo pronto-socorro do bairro do Guamá, em Belém, se depara com lotação, demora no atendimento e até falta de medicação. Imagens feitas nesta quinta-feira (25) pela reportagem flagraram várias pessoas pelos corredores do hospital. Os pacientes aparecem acomodados em macas, de forma improvisada.
Pacientes relatam superlotação e falta de medicamentos no PSM do Guamá
A gravação também revela mulheres e idosos enfileirados ocupando os dois lados do corredor. O espaço para circulação dos acompanhantes e dos profissionais de saúde é reduzido.
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“Não tem leito, não tem maca, cadeira…nada. Nem pra paciente, nem pra acompanhante. Eles até encerraram o atendimento, só tem pra urgência mesmo”, relata uma acompanhante, que não mostrou o rosto pelo receio de retaliações, mas ela não é a única a desabafar.
“A falta de remédio está muito grande. Está sendo complicado mesmo. Quando não tem o remédio aqui no hospital, a gente tem que comprar. Quem está com dor não espera”, completa. “É tudo bem precário, uma situação triste”.
O pronto-socorro do Guamá faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS). É um hospital de porta aberta. Por esse motivo, de acordo com a Prefeitura de Belém, o local não recebe apenas pacientes da capital o que, eventualmente, geraria a situações de pico de atendimento.
Ainda assim, a administração municipal afirma que não procede a informação de que apenas casos graves estejam sendo atendidos. Sobre a ausência de insumos, instrumentos e medicações, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) afirma que é mantida a rotina de reposição semanal, com imediato reabastecimento em casos de baixo de estoque.
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