Corsan confirma que há desequilíbrio ecológico no manancial de captação da água

As condições do Lago Prefeito Telmo Kirst, mais conhecido como Lago Dourado, preocupam os moradores de Santa Cruz do Sul. Há quase um mês, cheiro e gosto ruins são percebidos na água, que é captada no local e distribuída em todas as casas e estabelecimentos. Desde então, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) tenta solucionar o problema, mas sem grandes resultados.

A Corsan vem reiterando que a situação ocorre pela proliferação de algas, fenômeno comum nesta época do ano, devido ao aumento da luminosidade e das temperaturas, e excesso de nutrientes no ambiente aquático. Na noite desta quinta-feira, 28, a companhia confirmou, por meio de nota, que há desequilíbrio ecológico no manancial de captação da água. Mas, reforçou que “a água distribuída para a população é potável e segura para o consumo”.

LEIA TAMBÉM:

  • Corsan vai aumentar dosagem de carvão ativado no ponto de captação da água
  • Corsan diz que gosto e cheiro perceptíveis na água não são nocivos à saúde
  • Pacientes dizem que água causou problemas em Santa Cruz
  • Proliferação de algas e geosmina; veja o que diz a Corsan sobre a água do Lago Telmo Kirst

Confira o novo posicionamento completo

Em relação ao gosto e cheiro da água oriunda do Lago Dourado e distribuída em Santa Cruz do Sul, a Corsan confirma que há, claramente, um desequilíbrio ecológico no manancial de captação. As alterações são provocadas pela proliferação de algas de forma acelerada e acima do normal. Apesar disso, a água distribuída para a população é potável e segura para o consumo.
A empresa está igualmente sendo prejudicada por esta situação. Enquanto auxilia o município, testando soluções como o uso de ultrassom e o novo componente, o Phoslock, a Companhia aguarda medidas urgentes por parte dos órgãos competentes para que a normalização ocorra no menor prazo possível.
Entre as medidas já tomadas pela Corsan estão o monitoramento diário da água captada no local para realizar os ajustes necessários no processo de tratamento e a aplicação de carvão ativado na água bruta no Lago Dourado e na Estação de Tratamento da Água (ETA).
A Corsan esclarece que a água captada em rios, arroios ou barragens, para abastecer a população, passa por rigoroso tratamento antes de ser distribuída para consumo. Somente depois de todos os procedimentos de purificação e controle de qualidade, com mais de 500 testes diários de amostras feitas nos laboratórios da Companhia, é que a água sai das estações de tratamento e daí para os reservatórios, onde é armazenada para ser enviada os clientes.
As amostras passam também pelo Laboratório Central de Águas, localizado em Porto Alegre e que atende os 317 municípios do Rio Grande do Sul abastecidos pela Corsan. São monitorados cerca de 100 parâmetros exigidos pelas portarias de Potabilidade do Ministério da Saúde e de Agrotóxicos da Secretaria Estadual de Saúde. Desta forma, a água chega às torneiras sem risco da permanência de algum elemento que possa ocasionar doenças.
A Companhia possui competência técnica reconhecida pela certificação ISO 17.025, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Isso representa a garantia da qualidade da água oferecida.

LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ

Chegou a newsletter do Gaz! 🤩 Tudo que você precisa saber direto no seu e-mail. Conteúdo exclusivo e confiável sobre Santa Cruz e região. É gratuito. Inscreva-se agora no link » cutt.ly/newsletter-do-Gaz 💙

The post Corsan confirma que há desequilíbrio ecológico no manancial de captação da água appeared first on GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.