Menina de 11 anos procura coordenação da escola para denunciar abusos do padrasto em Patos de Minas

Conselho Tutelar acompanha o caso e PM registrou boletim de ocorrência. O suspeito, de 33 anos, negou as acusações e disse que a menina deve ter inventado a história porque faz acompanhamento com psicólogo e toma medicamento controlado. Mudanças de comportamento podem ser indício de violência
Uma menina de 11 anos procurou a coordenação da escola em que estuda, em Patos de Minas, para denunciar abusos sofridos pelo padrasto. O homem, de 33 anos, nega o crime. Ele foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos.
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Conforme o registro da Polícia Militar (PM), a estudante chegou na coordenação do colégio muito assustada, nervosa e chorando, mas acabou revelando a situação. Então, a instituição acionou o Conselho Tutelar, que foi até o local e colheu o depoimento da criança.
Segundo ela, na casa dela vivem a mãe, o padrasto e duas irmãs de 5 anos e 1 ano. Ela contou ainda que a mãe trabalha em uma padaria e é quando o padrasto se aproveita para praticar os abusos, sendo que o primeiro caso aconteceu em outubro deste ano.
Na madrugada da última segunda-feira (25), após a mãe sair para trabalhar, o padrasto foi até o quarto dela e a levou para deitar na cama com ele, onde cometeu os abusos.
A menina também contou que não teve coragem de contar para a mãe sobre a situação que estava passando e que, após o ocorrido, o padrasto a procurou para pedir desculpas.
A PM conversou com a mãe da criança, que contou que está junto com o homem há sete anos e que não suspeitava do que vinha acontecendo. Contudo, ela disse ter notado que a menina estava com comportamento diferente nos últimos dias.
Versão do homem
Os policiais foram até a casa da família e encontraram o homem cuidando das outras filhas. Em depoimento, ele negou o crime e disse que é de costume que as filhas durmam na cama dele e da esposa.
Segundo ele, na data do ocorrido, após a esposa ir trabalhar, a menina se deitou na cama do casal e que ele apenas deu um beijo em sua testa antes que ela dormisse.
O suspeito ainda disse que acredita que a menina esteja inventando toda a situação porque “ela faz acompanhamento com psicólogo e toma medicamento controlado”.
O Conselho Tutelar acompanha a mãe e a menina. O homem concordou em ir para a casa do irmão enquanto o caso é investigado. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil, que acompanha o caso, e aguarda retorno.
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