Zé Neto, da dupla com Cristiano, abre o jogo sobre luta contra vícios: ‘Problema muito grande na minha vida’

A retomada dos shows de Zé Neto e Cristiano marcou não apenas o retorno aos palcos, mas também a oportunidade de abrir o coração sobre desafios enfrentados recentemente. Após uma pausa de três meses na carreira devido a problemas de saúde, a dupla se apresentou em um evento realizado em São Paulo na última terça-feira (26).

Zé Neto, que enfrentou um período difícil por conta da depressão, usou o momento para falar abertamente sobre o impacto da bebida e do cigarro eletrônico em sua vida pessoal e profissional. O cantor expôs os problemas que prejudicaram sua voz e autoconfiança no palco.

Emocionado, ele disse: “A bebida foi um problema muito grande na minha vida e também o cigarro eletrônico, que foi algo que começou a prejudicar a coisa que eu mais amo fazer, que é cantar”. O relato foi divulgado pela página TV Meu Sertanejo.

Cigarro eletrônico também prejudicou o cantor

Zé Neto explicou como o uso do cigarro eletrônico o afetava diretamente: “Eu ia para o show e chegava fumando o pendrive, aquela bost* lá. E, aí, automaticamente ficava rouco”. O sertanejo disse que sentia vergonha de dar entrevistas e que por insegurança deixou de participar das gravações de vários DVDs.

O cantor também detalhou como a bebida se tornou uma fuga perigosa: “Chegava ao camarim e começava a me dar medo, aquele negócio”. Zé Neto então contou o que fazia antes de entrar no palco. “Bebia, bebia, bebia e subia praticamente anestesiado”.

Relação com os fãs também foi afetada

O sertanejo reconheceu os erros cometidos durante essa fase e destacou o impacto que isso teve em sua relação com o parceiro, a equipe e os fãs. “Cristiano já estava lavando as mãos… sofrendo bastante com a situação, as pessoas em volta sofrendo bastante, nossos fãs também. Eles enxergavam as lágrimas por trás desse sorriso de palhaço”, lamentou.

Cristiano também aproveitou para pontuar a importância de reconhecer e tratar problemas de saúde mental: “Foi bom você tocar no assunto da medicação por conta da bola de neve que vai se tornando. E essa dificuldade que as pessoas que estão doentes têm de enxergar e aceitar a doença”, declarou.

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