Homem é condenado por abusar sexualmente de cachorra e matá-la a marretadas em Marília


Roberto Carlos de Freitas, de 57 anos, foi condenado a dois anos e quatro meses de prisão, mas teve a pena de reclusão convertida em prestação de serviços comunitários. Marreta utilizada para matar cadela em Marília (SP), segundo ONG
ONG Spaddes/Divulgação
O Tribunal de Justiça do Estado de SP (TJSP) condenou um homem de 57 anos a dois anos e quatro meses de prisão, mais onze dias-multa por zoofilia e maus tratos em Marília (SP). O caso aconteceu em março de 2023.
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Na mesma decisão, o juiz Paulo Gustavo Ferrari, da 3ª Vara Criminal do Fórum de Marília, converteu a pena de reclusão convertida em prestação de serviço à comunidade. A sentença foi publicada nesta quinta-feira (15).
O crime foi denunciado por uma Organização Não Governamental (ONG) de proteção animal registrou um boletim de ocorrência contra Roberto Carlos de Freitas, morador do bairro Argollo Ferrão, na zona norte, suspeito de crime de zoofilia e de matar uma cadela a marretadas.
Conforme o relato da ONG, após coleta de depoimentos de testemunhas no local, o animal sofreu sérios ferimentos durante o ato sexual e, no dia seguinte, foi abatido com golpes de marreta pelo suspeito.
Consta ainda no boletim de ocorrência que a cadela chegou a ser enterrada no quintal do imóvel. Um representante da ONG, no entanto, afirma que os restos mortais foram removidos posteriormente.
Em abril de 2023, a justiça negou o pedido de prisão preventiva do homem alegando eventual “constrangimento ilegal” pelo fato do acusado não oferecer riscos.
Homem confessou o crime
Em vídeo gravado pela entidade, o suspeito chega a confessar que matou a cadela. Nas imagens, questionado sobre o ato, o homem argumenta que fez isso para aliviar o sofrimento do animal. (Veja o vídeo abaixo)
Justiça nega prisão de suspeito de matar cachorra após suspeita de zoofilia em Marília
“Ela tava sofrendo. Foi com uma marretinha para não ter sofrimento. Ela tava sofrendo, né, coitadinha”, diz o homem.
O crime chegou ao conhecimento da ONG após informações prestadas pela própria companheira do suspeito. A mulher, que era tutora da cadela, também disse, na época, que o marido mantinha vídeos de zoofilia e já o havia flagrado abusando sexualmente do animal diversas vezes.
Cadela foi enterrada em quintal e removida posteriormente, segundo ONG Spaddes
ONG Spaddes/Divulgação
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