Azeite imprópriopara consumo: a lista aumentou

Na última semana de setembro, divulgamos duas marcas de azeite de oliva – Cordilheira e Serrano -, que tiveram a venda proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Agora, além delas, nove novas marcas foram incluídas no rol, sendo consideradas impróprias para consumo (confira os nomes abaixo).

Os produtos não atendem os parâmetros de produção e qualidade determinados pela Agência. Além disso, as empresas responsáveis pelos produtos estão todas com CNPJ baixado junto à Receita Federal, ou seja não encontra-se mais em atividade – o que reforça a ocorrência de fraude, disse o ministério, em nota.

De acordo com o Ministério da Agricultura os supermercados e atacadistas que disponibilizarem produtos desclassificados e de procedência desconhecida em suas gôndolas, poderão ser responsabilizados.

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Alerta pra consumidores

O alerta para os consumidores que adquiriram algum dos produtos é deixar de consumi-los. A substituição deve ser feita de acordo com a determinação do Código de Defesa do Consumidor – informações no pelo canal oficial Fala.BR, do Ministério. Tenha em mãos o estabelecimento e endereço onde o produto foi adquirido.

Outras marcas ainda estão em análise e uma nova lista será divulgada assim que os resultados forem concluídos.

Como saber se o azeite é fraudado

O Ministério da Agricultura alertou que o azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado. Veja alguns cuidados que você pode tomar na hora de escolher seu produto.

  • Desconfie sempre de preços abaixo da média;
  • Se possível verifique se a empresa está registrada no Ministério da Agricultura;
  • Confira a lista de produtos irregulares já apreendidos em ações do Ministério da Agricultura;
  • Não compre azeite a granel;
  • Fique atento à data de validade e aos ingredientes contidos;
  • Opte por produtos com a data de envase mais recente.

Proteste e o azeite

A PROTESTE é referência quando o assunto é qualidade do azeite. Após irregularidades apresentadas em um teste feito pela PROTESTE com lotes de marcas de azeite extravirgem, este ano, a associação teve ganho de causa na justiça, e o azeite Casa Medeiros deverá tomar as providências necessárias para proteger o consumidor de fraudes relacionadas ao seu produto.

No início de 2023, a PROTESTE avaliou o óleo de abacate. Na época, a Purilev foi considerada o melhor do teste (melhores resultados) e a melhor escolha (melhor custo-benefício) para o consumidor. No teste, foi identificada uma possível adulteração, e o resultado foi comunicado oficialmente ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), à Secretaria Nacional do Consumidor e ao Ministério Público Federal.

A marca Pazze apresentou no lote testado a presença de ácidos graxos, o que não caracteriza o óleo de abacate. O Procon de Panambi/RS, em resposta ao teste, encaminhou a notificação à Pazze, exigindo a retirada do produto do mercado.

 

 

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