Escola presta homenagem a professor que morreu durante viagem de férias no Peru


Cledersom Marques, de 37 anos, passou mal e veio a óbito dentro de um trem que ia de Machu Picchu a Ollantaytambo, no país andino. O corpo dele foi enterrado na quinta-feira (25), em Franca. Escola onde Cledersom Marques lecionava fez homenagem a professor morto no Peru
Arquivo pessoal
A escola de educação básica onde trabalhava Cledersom Marques, que morreu dentro de um trem durante uma viagem no Peru, prestou homenagens ao professor nesta semana.
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As aulas foram retomadas na quarta-feira (24), mas na segunda (22), professores e funcionários se reuniram no pátio da EMEB Pedro Bordignon Neto para um tributo. Cledersom dava aulas de matemática na unidade há dez anos.
Ele morreu na sexta-feira (12), durante viagem de férias em Cusco, cidade que fica 3.400 metros acima do nível do mar. O laudo que atesta a morte de Cledersom não foi divulgado, mas a suspeita é de que ele tenha sofrido mal súbito por conta da altitude. (veja mais abaixo)
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No tributo na escola, alguns professores fizeram questão de dar depoimentos emocionados sobre o amigo, descrito como uma pessoa alegre e de bom coração. Ele era natural de Franca (SP), mas trabalhava em Orlândia (SP).
Além dos depoimentos, as homenagens também contaram com canções e louvores e um celebrante foi convidado para discursar sobre a vida. Cerca de 30 pessoas, entre funcionários e professores, participaram do tributo.
Cledersom Marques passava férias no Peru quando sofreu parada cardiorrespiratória dentro de trem
Arquivo pessoal
Nas redes sociais, pais de alunos lamentaram a morte e também deixaram registros do último adeus por meio de mensagens.
O corpo de Cledersom foi enterrado na quinta-feira (25), em Franca, sob forte comoção da família.
Falta de ar e dores de cabeça
Cledersom e dois amigos, também professores, desembarcaram em Lima no dia 6 de julho. Quatro dias depois de visitarem a capital do Peru, seguiram para Cusco, que fica a 3.400 metros acima do nível do mar.
A partir do dia 11, Cledersom começou a sentir desconfortos por conta da altitude. No dia seguinte, quando a viagem de trem entre Machu Picchu e Ollantaytambo estava marcada, o professor optou por participar para ver se melhorava, uma vez que o trajeto os levaria a um ponto mais baixo.
Trajeto levaria turistas de Orlândia (SP) a ponto mais baixo de Cusco, cidade onde estavam e que fica a 3,4 mil metros acima do nível do mar
Reprodução/EPTV
No trajeto, ele passou mal. Cledersom chegou a convulsionar, teve parada cardiorrespiratória e ainda foi reanimado por 40 minutos. O professor morreu logo em seguida.
No dia seguinte, o irmão dele viajou ao Peru para cuidar do traslado do corpo. À EPTV, afiliada da TV Globo, Berenice Januário Marques contou que se desesperou ao saber da morte do filho.
“Ele saiu pra passear com toda saúde e, de repente, você recebe essa notícia. Eu desesperei, chorei, gritei. A casa ficou um vazio porque ele era a pessoa alegre da casa, transmitia alegria, brincava, sorria”.
Clederson viajava frequentemente pela América do Sul, mas era a primeira vez que visitava o Peru.
O professor Clederson Marques, de Franca (SP), morreu durante viagem ao Peru
Arquivo pessoal
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