WGP e K-1 World Max desembarcam no Paraná com GP explosivo e duelo feminino de cinturão

O ringue vai pegar fogo no dia 28 de junho, em São José dos Pinhais, no Paraná. É a volta triunfal do K-1 World Max ao Brasil, em parceria com o WGP Kickboxing, reunindo os gladiadores da trocação em um evento que promete mais emoção que final de Libertadores nos acréscimos. No palco, o Centro de Esportes e Lazer Max Rosenmann vai virar arena de guerra para oito lutadores da categoria até 70 kg disputarem, no melhor estilo sobrevivência, três lutas numa mesma noite. O prêmio? Um bilhete dourado para a fase final no Japão. É porrada, suor e estratégia em jogo, com emoção garantida até o último gongo.

O Paraná vai receber um verdadeiro festival de caneladas precisas e ganchos milimétricos, com direito a nocautes cinematográficos, torcida vibrante e um GP de responsa que mais parece final de campeonato com prorrogação e tudo. No dia 28 de junho, o K-1 World Max aterrissa em São José dos Pinhais, cidade que já estava precisando de um motivo novo pra virar assunto nos grupos de WhatsApp. E não vem sozinho: chega junto do WGP Kickboxing, naquela parceria casada que promete distribuir emoção no ritmo de um contra-ataque bem encaixado. Tudo isso no Centro de Esportes e Lazer Max Rosenmann, que deve virar um verdadeiro caldeirão de socos e estratégia.

No ringue, o card principal reserva um Grand Prix até 70 kg que vai exigir fôlego de maratonista e cabeça de xadrezista: são três lutas na mesma noite para o sortudo — ou valente — que quiser conquistar a vaguinha para a fase final no Japão. Uma espécie de mata-mata no octógono, onde cada chute tem o peso de uma cobrança de pênalti nos acréscimos. Os quatro primeiros do ranking do WGP — Petros Cabelinho, Jones Coliseu, Márcio de Jesus e André Martins — chegam com moral de camisa pesada e ainda vão poder escolher seus adversários, no maior estilo “rachão de pelada” em que quem tem chuteira nova escala o time.

E o sorteio da chave do GP, diga-se, já tem data marcada: 3 de junho, com direito a suspense de novela mexicana, revelado em tempo real pelas redes sociais do K-1 Brazil e WGP Kickboxing. Do outro lado da chave, os chamados “não tão favoritos assim”, mas nem por isso menos perigosos: Junior Luiz, Heliazir Estefani, Metralleta Torino e o famoso Jonas Salsicha — sim, o apelido é esse mesmo, e não subestime, porque o cara já foi campeão do WGP numa categoria acima. Aliás, é aquele típico nome que você acha que vai te vender espetinho na esquina e de repente tá te acertando um cruzado que te faz repensar a vida.

Como se a trocação entre os homens não fosse suficiente pra lotar as arquibancadas, o evento ainda traz duelo feminino de peso. Jennifer Maia, que além de lutadora parece ter nome de zagueira campeã da Libertadores Feminina, defende o cinturão peso-leve do WGP contra a uruguaia Marilyn Contin. A brasileira herdou o título após Julie Werner ultrapassar a idade permitida pela WAKO Pro e agora entra com tudo para manter a posse. Já Marilyn vem com fome de conquista, disposta a cruzar a fronteira levando o cinturão junto, como se fosse taça de torneio internacional.

Pra apimentar o card, ainda tem duelo sul-americano no peso-casado até 66 kg: Jordan Kranio, representante da casa, enfrenta o argentino Ignacio “El Fino” — um daqueles combates que já começa quente só por conta da rivalidade histórica entre Brasil e Argentina. Impossível não imaginar a torcida gritando “É campeão!” se o brasileiro encaixar aquele golpe limpo e levantar o público. E pra fechar o line-up da pancadaria com estilo, Gabriel de Lima encara o paraguaio Ariel Villalba, em luta reserva do GP que pode virar titular de última hora, como aquele jogador que sai do banco e decide a partida.

Quem quiser acompanhar o espetáculo pode preparar o sofá e a pipoca: as quatro primeiras lutas estarão disponíveis no YouTube do Combate, enquanto as demais serão exibidas no canal fechado. É aquela transmissão democrática: começa leve e termina com adrenalina na veia. Dá até pra imaginar o torcedor gritando “solta a vinheta!” igual em final de Brasileirão. E com essa mistura de porrada técnica e coração na ponta da luva, o WGP e o K-1 World Max prometem entregar uma noite memorável, daquelas que a gente comenta no bar do bairro por semanas.

Este não é o primeiro rodeio do K-1 World Max no Brasil: em 2024, a cidade de Brasília recebeu o torneio e viu Ariel Machado vencer a etapa nacional e depois levantar o caneco mundial lá no Japão. É o tipo de narrativa que transforma lutador em herói e ringue em palco de novela épica, só que com mais hematomas e menos trilha sonora. Agora, com novos nomes e histórias em disputa, São José dos Pinhais se prepara para ser o novo cenário da próxima lenda do kickboxing.

Fontes: Globo Esporte.

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