Na última sexta-feira, a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu uma mulher em Magé, acusada de participar de um esquema criminoso em uma clínica clandestina de reabilitação. As investigações, conduzidas pelas delegacias 65ª DP e 66ª DP, revelaram um ambiente de violência, onde pacientes eram mantidos em cárcere privado, agredidos e vítimas de estupros. A mulher, que já foi interna do local, teria assumido a função de agressora, aderindo aos maus-tratos e abusos que ocorriam ali.
Pontos Principais:
- Prisão ocorreu na última sexta-feira em Magé, Baixada Fluminense.
- Mulher era ex-interna da clínica e atuava como agressora dos pacientes.
- Vítimas relataram cárcere privado, agressões e estupros no local.
- Clínica operava de forma ilegal, sem autorização para funcionar.
A delegada Débora Rodrigues, responsável pela 66ª DP, afirmou que a detida era conhecida por impor violência física e psicológica contra outros internos. Segundo as investigações, a mulher participava ativamente das ações de cárcere privado e chegou a estuprar uma das pacientes. Essa situação traz à tona a vulnerabilidade de pessoas em reabilitação e a necessidade de fiscalização de espaços destinados a tratamentos.

De acordo com as informações divulgadas, a clínica funcionava sem qualquer regulamentação. As vítimas, em busca de tratamento, acabaram submetidas a um ambiente de tortura. Os relatos de estupro e agressões físicas demonstram o nível de violência que marcava a rotina desses locais. A mulher detida vai responder pelos crimes de estupro, cárcere privado, maus-tratos e associação criminosa.
O caso evidencia não apenas a precariedade das clínicas clandestinas, mas também a falta de fiscalização que permite que esses estabelecimentos operem. Muitos dos internos são levados à força, sem opção de recusa, e acabam completamente à mercê de pessoas inescrupulosas. As investigações devem continuar para apurar se outras pessoas estavam envolvidas ou se existiam cúmplices agindo dentro da clínica.
As autoridades reforçam a necessidade de denúncias para combater esses crimes. Em muitas dessas clínicas clandestinas, práticas abusivas são rotineiras e mantidas sob silêncio. A atuação da polícia no caso de Magé serviu para interromper um ciclo de violência e abrir um novo capítulo de investigações que podem chegar a outros casos semelhantes.
Fonte: G1.
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