Hugo Calderano entrou na semifinal do Mundial de Tênis de Mesa carregando não só a esperança de uma medalha inédita, mas também o orgulho de representar todo o Brasil na mesa. O carioca, que já figurava como número três do mundo, encarou o quinto colocado, Liang Jingkun, com a confiança de quem sabe que uma virada é sempre possível – afinal, o brasileiro tem a manha de encontrar caminhos mesmo nos momentos mais apertados.
Pontos Principais:
- Hugo Calderano venceu o chinês Liang Jingkun na semifinal do Mundial em Doha.
- Brasileiro virou o jogo após estar perdendo por 3 a 0 e chegou à final inédita.
- Calderano enfrenta Wang Chuqin, número dois do mundo, na decisão deste domingo.
- Primeira vez na história que um atleta fora de Europa e Ásia chega à final.
O duelo em Doha começou complicado. Calderano viu o chinês abrir 3 sets a 0 e quase todo mundo já dava como certa a vitória de Jingkun. Mas o brasileiro decidiu mostrar que desistir não faz parte do seu jogo: ele se superou, ponto a ponto, e conseguiu empatar a partida num ritmo alucinante que só ele parecia acreditar.

Com o placar empatado, o último set virou uma montanha-russa de emoções. Calderano abriu 10 a 3 e a torcida já estava quase comemorando antes do ponto final. Mas o chinês provou porque está entre os melhores: reagiu com seis pontos seguidos, encostou no placar e deixou o ginásio em silêncio. Foi então que Calderano, com um sorriso de quem não desiste, colocou o ponto decisivo na conta e garantiu o passaporte para a final.
Essa vitória vai muito além de um simples resultado esportivo. É a primeira vez na história que um atleta de fora da Europa ou da Ásia chega à final do Mundial de Tênis de Mesa, um feito que coloca Calderano como um gigante do esporte brasileiro. Ele mesmo falou que tem consciência do tamanho do que está acontecendo – e faz questão de dividir essa alegria com todos que acompanham o tênis de mesa nacional.
A decisão será contra outro chinês, Wang Chuqin, o número dois do ranking. Calderano, que já bateu o adversário anteriormente, sabe que a partida será difícil, mas a confiança está lá no alto. Ele quer mais do que apenas chegar à final: quer levantar o troféu e provar que o Brasil também pode ser potência na mesa.
Entre saques precisos, defesas espetaculares e uma dose generosa de emoção, Hugo Calderano mostrou que a mesa de tênis não é só para asiáticos e europeus. Ele quer mostrar que aqui no Brasil também tem jogador que sabe muito bem o que fazer com a raquete.
Fonte: G1.
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