Wagner Moura faz história ao ganhar Melhor Ator em Cannes com “O Agente Secreto”

Wagner Moura alcançou um feito histórico para o cinema brasileiro ao receber o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes, interpretando o protagonista de “O Agente Secreto”. O longa, dirigido por Kleber Mendonça Filho, se destaca ao retratar o contexto da Ditadura Civil-Militar entre São Paulo e Recife. Na estreia, o público ovacionou o filme por mais de dez minutos, ressaltando a força e a representatividade do cinema nacional no palco internacional.

Pontos Principais:

  • Wagner Moura venceu o prêmio de Melhor Ator em Cannes.
  • O filme “O Agente Secreto” aborda a Ditadura Civil-Militar brasileira.
  • Kleber Mendonça Filho recebeu reconhecimento como Melhor Diretor.
  • Filme premiado pela Fipresci e Cinémas Art et Essai!.

A delegação brasileira, que chegou ao tapete vermelho ao som do frevo do grupo Guerreiros do Passo, encantou a todos e ressaltou a força da cultura pernambucana. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, também esteve presente, reforçando a importância do cinema como ferramenta de memória e resistência.

Wagner Moura em "O Agente Secreto" (Reprodução/Reprodução)
Wagner Moura em “O Agente Secreto” (Reprodução/Reprodução)

Na história do festival, apenas Fernanda Torres havia conquistado um prêmio similar em 1986, por “Eu sei que vou te amar”. Agora, Wagner Moura inaugura o espaço para atores brasileiros na categoria masculina, projetando o talento nacional para o mundo.

“O Agente Secreto” se destacou também por conquistar o prêmio do júri da Fipresci, dado pelos críticos internacionais, e o Prix des Cinémas Art et Essai!, reconhecendo a excelência artística e cultural do filme.

Kleber Mendonça Filho é considerado um dos maiores nomes do cinema pernambucano e brasileiro. Reconhecido por títulos como “Bacurau” e “Aquarius”, o diretor voltou a brilhar em Cannes, destacando temas que misturam política, cultura e questões sociais de maneira impactante.

A Palma de Ouro, principal prêmio do festival, não pôde ser concedida ao longa brasileiro, já que o regulamento do evento impede que obras previamente premiadas recebam o título máximo. Dessa forma, a Palma de Ouro ficou com o longa iraniano “Jafar Panahi”, mas a conquista de Wagner Moura elevou o cinema brasileiro a um novo patamar.

Essas vitórias em Cannes são um símbolo da força do cinema brasileiro e do talento de seus profissionais, que encontram espaço para contar histórias que transcendem fronteiras. A valorização da cultura e das narrativas locais impulsiona o reconhecimento mundial do Brasil como um polo criativo e inovador.

Fonte: Sbtnews.

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