Jeep Renegade 2026 chega às lojas com mudanças sutis, novos preços e clima de reestreia silenciosa. Sem alterações radicais no visual, o SUV mais popular da Jeep no Brasil foi reposicionado com pequenas atualizações em itens de conforto e segurança, enquanto a estrutura de versões foi reorganizada. A marca aproveitou para recalibrar os preços, tornando o modelo mais competitivo em meio à crescente concorrência entre os SUVs compactos.
Pontos Principais:
- Jeep Renegade 2026 estreia com mudanças pontuais e corte de preços.
- Versão T270 muda de nome para Sport e segue com motor 1.3 turbo.
- Trailhawk sai de linha; tração 4×4 agora só na versão Willys.
- Edição comemorativa de 10 anos mantém visual exclusivo e teto solar.
O principal movimento da Jeep na linha 2026 está na estratégia de preços. A marca adotou um reposicionamento que reduziu o valor sugerido em até R$ 15 mil em algumas versões. Com isso, o modelo passa a atrair um público que antes avaliava outras opções do mercado por questões de custo-benefício. A meta da marca é reconquistar espaço sem precisar reinventar o carro, mas otimizando a relação entre o que oferece e quanto custa.

A versão de entrada agora se chama Sport, substituindo a antiga nomenclatura T270. Todas as versões mantêm o motor 1.3 Turbo Flex T270, com 176 cv e 27,5 kgfm, acoplado a câmbios automáticos de 6 marchas nas versões com tração dianteira e de 9 marchas nas versões 4×4. O modelo segue com cinco anos de garantia e passa a oferecer novos equipamentos em determinadas versões, como partida remota, keyless, sensor dianteiro, entre outros.
Reposicionamento estratégico nas versões
A linha 2026 traz algumas mudanças internas de batismo e pacote. A versão Sport assume o posto de entrada, mantendo faróis full LED, seis airbags e controle de tração e estabilidade. Como opcional, é possível adquirir o Pack Tech, que inclui frenagem autônoma de emergência, câmera de ré, monitor de fadiga, faixa de rolagem e uma central multimídia de 7” com conectividade sem fio.
A versão Altitude agora conta com a cor Azul Jazz e mantém rodas de 17” em preto. Internamente, oferece tela multimídia de 8,4” e painel digital de 7”. Já a Longitude incorpora partida remota e sistema Keyless, além de bancos e volante em couro, carregador por indução e rodas de 18”.
A versão Sahara recebeu como única novidade prática o sensor de estacionamento dianteiro, mantendo o acabamento exclusivo com teto solar panorâmico, cor própria, frisos e badge diferenciados. A conectividade e inteligência embarcada seguem como diferenciais da versão, sem alteração de motorização ou câmbio.
Willys assume tração 4×4 e Trailhawk sai de cena
A principal alteração estrutural da linha 2026 foi a retirada da versão Trailhawk, até então a mais acessível com tração integral. Agora, quem busca 4×4 precisa partir para a versão Willys, que inclui rodas com pneus ATR Plus, tração com seletor de terrenos, câmbio de 9 marchas e suspensão com elevação.
O Willys traz o mesmo motor das demais versões, mas aposta em um conjunto visual próprio com adesivos exclusivos, bancos com acabamento especial, teto preto e pintura da coluna A. O teto solar é item de série, assim como o ar-condicionado digital de duas zonas e a central de 8,4” com espelhamento sem fio.
A edição comemorativa de 10 anos, baseada no Willys, também está presente na gama. Com produção limitada a 1.010 unidades, ela oferece numeração sequencial, novas rodas, adesivos no capô e colunas, além de bordados e soleiras personalizadas. O preço é o mesmo da versão Willys regular.
Valores e configurações da linha 2026
A nova tabela de preços coloca o Renegade Sport como porta de entrada por R$ 118.290. O pacote Tech é opcional e custa R$ 8.700. A versão Altitude, por R$ 142.990, passou a custar R$ 10 mil a menos. A Longitude caiu R$ 15 mil e agora parte de R$ 156.990. Já o Sahara é oferecido a R$ 169.990, também com redução de R$ 10 mil. Por fim, o Willys custa R$ 182.990, com desconto de R$ 3 mil.
- Sport: R$ 118.290
- Altitude: R$ 142.990
- Longitude: R$ 156.990
- Sahara: R$ 169.990
- Willys: R$ 182.990
O novo posicionamento comercial pode ser interpretado como uma tentativa de manter o modelo atraente no segmento de SUVs compactos. Com uma concorrência acirrada, a Jeep preferiu manter a identidade do carro e apostar em ajustes cirúrgicos. A decisão de retirar a versão Trailhawk aponta para uma racionalização de portfólio e foco nas versões com mais procura.
Fonte: Stellantis.
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