Na estreia de “Lilo & Stitch”, o Brasil provou duas coisas: que continua fã da Disney e que a combinação de alienígena bagunceiro com clima havaiano ainda funciona muito bem por aqui. Em pleno 22 de maio, data da estreia nacional, mais de 500 mil brasileiros correram aos cinemas para ver de perto como a nova geração lida com a fofura caótica de Stitch.
Pontos Principais:
- Live-action de Lilo & Stitch estreou no Brasil em 22 de maio com 500 mil ingressos vendidos.
- Filme arrecadou mais de R$ 11 milhões em um único dia, liderando a bilheteria nacional.
- Maia Kealoha interpreta Lilo; Stitch foi recriado digitalmente e continua adoravelmente desastroso.
- Campanhas de marketing ousadas, como comercial no Super Bowl, impulsionaram a estreia.
Com um resultado desses, é difícil não pensar que Stitch teria dado um belo atacante de futsal, tamanho o sucesso da sua estreia no Brasil. Segundo a Comscore, o filme bateu o recorde de melhor abertura de 2025 nas bilheteiras brasileiras, superando inclusive a estreia polêmica de “Branca de Neve”, que ficou ofuscada pela ousadia azul do protagonista havaiano.
A nova versão aposta em um elenco jovem, como Maia Kealoha no papel da pequena Lilo, e em atualizações visuais que fazem jus ao legado da animação original de 2002. A atriz Sydney Agudong, também havaiana, dá vida a Nani, a irmã mais velha. Stitch, como esperado, ganha vida por computação gráfica — e segue causando confusão com a elegância de quem não se importa com as regras da física ou da boa convivência.
Enquanto a Disney ainda pensa se vai fazer uma continuação, o público já respondeu com entusiasmo: sim, queremos mais. A movimentação nos cinemas indica que, se continuar nesse ritmo, o filme pode fechar o fim de semana com quase dois milhões de espectadores, ultrapassando A Pequena Sereia e Mufasa nas comparações internas da empresa.
A estratégia da Disney para transformar a nostalgia em fenômeno moderno funcionou como um passe de letra. Além de comerciais em grandes eventos esportivos, o filme contou com teasers que remetem aos clássicos da casa, inclusive trazendo referências a Moana e ao Rei Leão. O resultado é uma obra que conversa tanto com o passado quanto com o presente — e, talvez, com o extraterrestre que há em cada fã.
O sucesso de Lilo & Stitch também mostra uma tendência: o público brasileiro valoriza tramas que equilibram emoção, humor e uma boa dose de maluquice. Afinal, quem não gostaria de ter um Stitch na vida? (Só talvez não no sofá novo.)
Fonte: CNN e Omelete.
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