A Petrobras deu mais um passo estratégico na ampliação da produção de petróleo no pré-sal ao iniciar as operações do FPSO Alexandre de Gusmão, no campo de Mero, localizado na Bacia de Santos. A medida foi possível após a autorização concedida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que validou a prontidão da nova unidade para entrada em operação.
Pontos Principais:
- FPSO Alexandre de Gusmão foi autorizado a operar pela ANP.
- A plataforma tem capacidade para produzir 180 mil barris por dia.
- É capaz de processar 12 milhões de metros cúbicos de gás natural.
- É a quinta unidade em operação no campo de Mero, no pré-sal.
Com esse avanço, o campo de Mero se firma como uma das principais frentes de exploração offshore do país, operando agora com cinco plataformas ativas: Pioneiro de Libra, Guanabara, Sepetiba, Marechal Duque de Caxias e Alexandre de Gusmão. A nova unidade foi afretada da empresa SBM Offshore, que também é responsável por outras unidades já em funcionamento no Brasil.

A capacidade da nova plataforma impressiona: são 180 mil barris de petróleo por dia e até 12 milhões de metros cúbicos de gás natural. A operação da unidade contribui para o fortalecimento da matriz energética brasileira e segue a diretriz da Petrobras de consolidar sua atuação no pré-sal, região considerada uma das mais promissoras do mundo em termos de reservas.
A introdução de mais uma plataforma no campo de Mero é estratégica, especialmente considerando o histórico de alta produtividade dos poços dessa área. A Petrobras tem buscado alavancar ao máximo a infraestrutura existente, ao mesmo tempo em que mantém parcerias com empresas internacionais para suporte técnico e logístico nas operações.
O FPSO Alexandre de Gusmão também representa um avanço técnico, com tecnologia de ponta para separação de óleo e gás, reinjeção de gás no reservatório e medidas de contenção ambiental. A escolha da plataforma se deu também pelo histórico positivo da SBM Offshore na entrega de unidades adaptadas à complexidade do pré-sal.
A ANP, ao liberar a operação, considerou as análises de segurança, desempenho técnico e impacto ambiental. Essa validação representa um marco não apenas para a Petrobras, mas para o setor de óleo e gás como um todo, especialmente num momento em que o Brasil busca aumentar sua relevância no mercado internacional.
A operação plena da plataforma deverá ocorrer de forma gradual nas próximas semanas, com os sistemas sendo testados em fases. A Petrobras pretende atingir a capacidade máxima ainda em 2025, fortalecendo a competitividade do petróleo nacional em um cenário global em transformação.
Fonte: Agencia, CNN Brasil e ANP
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