No Campeonato Brasileiro, liderar é resistir mais do que encantar. No último domingo, o Palmeiras deu mais uma prova de que sua força não está apenas na escalação inicial, mas na profundidade de elenco e na frieza com que encara adversidades. Em Bragança Paulista, venceu o Red Bull Bragantino por 2 a 1 após sair atrás no placar, virando com autoridade e estratégia.

A ausência de Abel Ferreira, suspenso, deu lugar à liderança de João Martins à beira do campo. Ele foi claro: o planejamento era rotativo, mesmo com a pressão. A maratona de jogos exigiu cautela, e o Palmeiras respondeu com intensidade na hora certa.
O Bragantino largou na frente com Gabriel, em lance típico da “lei do ex”. O time da casa aproveitou o desgaste físico do Palmeiras para dominar o primeiro tempo. Mas os 45 minutos finais reservaram outra história: a virada alviverde, construída na base das trocas e da persistência.
Mauricio e Luighi entraram logo no intervalo, mudando a dinâmica ofensiva. O time ganhou velocidade, mais presença na frente e renovou o fôlego. Depois, entraram também Lucas Evangelista e Thalys. Foi com essa nova formação que o Palmeiras virou o jogo.
O empate saiu de uma jogada ensaiada de escanteio: Estêvão cruzou e Murilo cabeceou com precisão. Cinco minutos depois, após chute desviado de Luighi, a bola sobrou para Mauricio marcar o gol da virada. A estratégia de poupar peças e reoxigenar o time deu frutos evidentes.
João Martins destacou que o elenco está mais nivelado em 2025, com jogadores que podem entrar sem perda de qualidade. A fala reflete o momento: o Palmeiras tem elenco para competir em alto nível mesmo com desfalques e sob pressão.

Além dos três pontos, o time ganhou fôlego emocional. O tropeço do Flamengo no empate com o Botafogo elevou a vantagem alviverde para quatro pontos, consolidando a liderança e abrindo uma janela valiosa antes do confronto direto com o vice-líder.
Apesar de pragmático, o jogo mostrou a identidade do Palmeiras: não se abala com desvantagem, aposta no coletivo e reage com inteligência. O rodízio, muitas vezes criticado, provou sua eficácia diante do calendário apertado e da exigência física.
Para João Martins, foi uma das vitórias mais difíceis do ano. Para os torcedores, um lembrete de que o time ainda sabe ser competitivo mesmo em cenários adversos. E para o campeonato, um aviso: o Palmeiras ainda é o time a ser batido.
Fonte: Uol, Ge, Otempo, Esportes.
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