
A dona de casa Michele Patrícia Pereira, de 40 anos, está desaparecida desde março deste ano, quando saiu de casa em Aparecida de Goiânia (GO). Alguns dias depois, ela foi localizada em Marabá (PA), sua cidade natal. Segundo a família, Michele tem esquizofrenia.
De acordo com o último boletim de ocorrência (BO), registrado na 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Araguaína (TO) pelo irmão Renan Pereira Costa, de 42 anos, ela teria sido internada em uma clínica de recuperação na cidade paraense, mas fugiu do local.
No primeiro boletim de ocorrência registrado na 18ª Delegacia de Polícia de Goiânia, a filha da vítima, Mirelle Pamela Pereira Costa, de 21 anos, informou que a mãe saiu de casa no dia 21 de março, por volta das 11h, e não atendeu mais as ligações telefônicas. Em contato, a irmã de Michele, Mirlly Priscila pereira da Silva, de 39 anos, disse que a família está em desespero.
“Não temos paradeiro até hoje. Estamos desesperados. Nós estamos sem recurso para ir ao Tocantins. Somos de uma família humilde e já gastamos para ir atrás dela em Araguaína e Marabá” desabafou Mirlly.
Segundo Mirlly, após a irmã fugir da clínica em Marabá, ela teria embarcado em um ônibus com sentido a Araguaína, região norte do Tocantins. O irmão da vítima, Renan Pereira Costa, de 42 anos, fez um BO na 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Araguaína. Ele teria viajado para o município depois de ter recebido informação do desembarque da irmã em Araguaína.
“Ela tem esquizofrenia. Ela tem lembrança da infância em Marabá [estado do Pará]. Depois pegou um ônibus lá [em Marabá] para Araguaína. E depois para Goiânia, mas desceu em Gurupi”, informou a irmã.
Segundo a família, Michele teria sido vista por último na BR-153, em Gurupi, em 14 de abril. Após a informação, os familiares não tiveram mais contato sobre o paradeiro da vítima.
A SSP informou que o caso é investigado pela 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Deic – Araguaína).
Qualquer informação que possa auxiliar a Polícia Civil a encontrar Michele pode ser repassada pelos telefones – 63 3413 1333 (Araguaína) e 63 3312 4579 (Gurupi).
Fonte: g1 Tocantins