Carlo Ancelotti, ainda vinculado ao Real Madrid, deu início aos seus compromissos com a Seleção Brasileira definindo sua primeira lista de pré-convocados para os próximos jogos pelas Eliminatórias. O técnico italiano, em encontro com Rodrigo Caetano e Juan, optou pela discrição como estratégia inicial. Os nomes não serão divulgados publicamente neste momento.
Pontos Principais:
- Ancelotti já definiu a pré-lista da Seleção Brasileira para junho.
- Os nomes serão enviados aos clubes, mas não divulgados ao público.
- A convocação oficial com os selecionados sai no dia 26 de maio.
- Brasil enfrenta Equador e Paraguai pelas Eliminatórias da Copa.
A reunião realizada em Madri resultou em um entendimento de que a pré-lista será enviada exclusivamente aos clubes até domingo. A medida atende às exigências da Fifa para que os atletas estejam formalmente liberados. Essa lista, apesar de obrigatória, seguirá fora do alcance do público e da imprensa.
O padrão adotado por Ancelotti repete o que vinha sendo feito até março. Naquela ocasião, Ednaldo Rodrigues, então presidente da CBF, decidiu tornar públicos os nomes. Desde a queda de Ednaldo e a chegada da intervenção, o comando da Seleção voltou a operar de forma reservada.
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Ancelotti já manifestou à CBF que pretende manter uma postura mais técnica e menos midiática neste início de trabalho. Ele vê na confidencialidade uma forma de preservar os atletas e o planejamento estratégico para os confrontos. A convocação final, com a lista definitiva, será feita no dia 26 de maio.
O Brasil enfrentará o Equador no dia 5 de junho, no Monumental de Guayaquil, às 20h. Cinco dias depois, a Seleção encara o Paraguai na Neo Química Arena, em São Paulo, às 21h45. Ambos os jogos são válidos pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo.
O técnico está acostumado a trabalhar com jogadores brasileiros e já conhece muitos dos nomes cotados. Sua experiência com atletas do país no comando de grandes clubes europeus é vista como trunfo pela comissão técnica. Mesmo assim, cada decisão tem sido alinhada com a direção da CBF.
Em meio à instabilidade política da entidade, Ancelotti reiterou que seguirá à frente da Seleção conforme contrato. A troca no comando da CBF, que afastou Ednaldo Rodrigues, não alterou seus planos. Segundo o treinador, seu compromisso é institucional e se mantém inalterado.
Fonte: Ge.
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