O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Distrito Federal e Região do Entorno (Sintect-DF) usou as redes sociais nesta semana para criticar duramente o novo plano de contenção de despesas da direção dos Correios. Em publicação feita no Instagram, o sindicato classificou as medidas como “antitrabalhistas” e acusou a empresa de agir de forma unilateral, sem dialogar com as entidades representativas da categoria.
Pontos Principais:
- Postagem do Sintect-DF no Instagram critica medidas adotadas pelos Correios.
- Sindicato afirma que suspensão de férias e corte salarial são antitrabalhistas.
- Denúncia pública aponta ausência total de diálogo com as representações sindicais.
- Publicação defende ação judicial para anular a suspensão de férias dos trabalhadores.
O pacote de ajustes, anunciado internamente pela estatal na segunda-feira (12), prevê a suspensão temporária de férias, redução de jornada com corte proporcional de salário, extinção do regime de teletrabalho e cortes orçamentários nas funções da sede administrativa. As mudanças devem afetar cerca de 86 mil empregados em todo o país.
De acordo com os Correios, as ações têm como objetivo conter os prejuízos da empresa, que fechou o ano de 2024 com resultado negativo de R$ 2,6 bilhões. A estimativa é de que o pacote gere economia de R$ 1,5 bilhão ao longo de 2025. As férias estão suspensas a partir de 1º de junho, com retomada prevista apenas para janeiro de 2026.
O Sintect-DF, no entanto, afirma que as medidas violam direitos trabalhistas básicos e sobrecarregam os funcionários, sobretudo pela retirada do descanso anual e pela redução salarial embutida na jornada menor. A presidenta da entidade, Amanda Corcino, disse que o sindicato vai acionar a Justiça para tentar barrar as mudanças e cobrar diálogo com a direção da estatal.
O sindicato também defende que o Governo Federal intervenha com um aporte emergencial na empresa, enquanto as iniciativas de recuperação financeira — como o marketplace e novos contratos — ainda não produzem resultados concretos. Outra proposta apresentada é a revisão da alíquota de tributos aplicada aos Correios, com base no papel social da estatal.

Fonte: Instagram e Metropoles.
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