A apresentadora Tati Machado comoveu o público ao revelar nesta terça-feira (13) que perdeu seu bebê na reta final da gestação. Grávida de 33 semanas, ela notou a ausência de movimentos do filho, Rael, e procurou atendimento médico no dia 12 de maio.
Após exames, foi constatado que o bebê não apresentava mais batimentos cardíacos. Diante da situação, a equipe médica indicou a necessidade do trabalho de parto, o que surpreendeu muitos seguidores que esperavam por uma cesariana.
Nota oficial da equipe de Tati Machado
De acordo com nota divulgada pela equipe da jornalista, o parto foi cercado de “amor, coragem e profunda dor”, e ocorreu de forma segura. A opção pelo parto vaginal, mesmo após a morte fetal, é considerada o procedimento mais indicado pela medicina em casos como esse.
Especialista explica
A ginecologista Patrícia, em entrevista ao Metrópoles, explicou que o parto vaginal facilita a recuperação física e ajuda na investigação das causas da perda gestacional. A especialista enfatizou que, diante de uma morte intrauterina, é essencial encerrar o ciclo da gestação de forma adequada e segura.
O parto vaginal, além de ser menos invasivo, permite que o organismo da mulher reaja de forma mais natural à situação, respeitando seus ritmos e reduzindo riscos de complicações. Patrícia afirmou que a cesariana só é recomendada em situações muito específicas.
Outro ponto levantado pela ginecologista diz respeito à necessidade de apurar as causas da morte do bebê. Como ainda não se sabe o que motivou a interrupção da gestação, o parto vaginal oferece melhores condições clínicas para a coleta de informações e exames. Dessa forma, é possível oferece acompanhamento adequado à mãe e prevenir riscos em futuras gestações.