Mais de 11 mil tocantinenses já aderiram ao Crédito do Trabalhador e movimentaram R$ 65 milhões

Lançado há pouco mais de um mês pelo Governo Federal, o programa Crédito do Trabalhador já beneficiou mais de 11 mil trabalhadores do setor privado com carteira assinada no Tocantins. A iniciativa permite a contratação de empréstimos com juros reduzidos, utilizando até 10% do saldo do FGTS como garantia — o que torna as condições muito mais acessíveis que as praticadas no mercado tradicional.

Segundo dados atualizados até 7 de maio, os contratos firmados no Tocantins somaram R$ 65,4 milhões, com média de R$ 5.750,65 por empréstimo. O valor médio das parcelas ficou em R$ 344,65, tornando o crédito viável para quem deseja organizar finanças, investir em pequenos projetos ou quitar dívidas com juros maiores, como as do cartão de crédito.

“O programa melhora a qualidade de vida das famílias trabalhadoras, que podem acessar crédito com taxas muito mais baixas. É uma ferramenta de inclusão e proteção contra o superendividamento”, afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Ele ainda alertou: “O trabalhador precisa ter cautela, pesquisar as melhores condições e evitar transformar o crédito em uma nova armadilha financeira.”

Programa já alcançou mais de R$ 10 bilhões em todo o país

No cenário nacional, o Crédito do Trabalhador já superou a marca de R$ 10,1 bilhões em empréstimos aprovados, contemplando 1,8 milhão de trabalhadores formais. A média nacional de empréstimos é de R$ 5,4 mil por contrato, com parcelas de R$ 323,76 e prazos de pagamento médios de 17 meses.

O programa já conta com a adesão de 35 instituições financeiras, públicas e privadas. O Banco do Brasil lidera o volume de liberações, tendo emprestado sozinho R$ 2,7 bilhões por meio da iniciativa — a maioria destinada à liquidação de dívidas com juros altos.

Como funciona

O Crédito do Trabalhador com Garantia do FGTS permite que os trabalhadores utilizem uma parte de seu fundo como garantia para empréstimos consignados, com desconto automático em folha de pagamento. Isso reduz o risco para os bancos e, consequentemente, as taxas de juros, facilitando o acesso ao crédito.

A adesão é voluntária e o trabalhador pode contratar diretamente pelas instituições participantes. A recomendação do Ministério do Trabalho é que os interessados consultem o aplicativo FGTS e comparem as condições das instituições financeiras cadastradas.

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