CPI das Bets convoca Virgínia, Rico, Adélia e Chefinho por propaganda ilegal de apostas

A Comissão Parlamentar de Inquérito das Bets avança em seu esforço para identificar influenciadores digitais que estariam incentivando o público a participar de apostas ilegais. O foco da investigação é a atuação de personalidades que promovem plataformas não regulamentadas por meio de promoções em redes sociais, atraindo milhões de seguidores.

Pontos Principais:

  • Virginia Fonseca será ouvida pela CPI das Bets por promover apostas online.
  • Rico Melquíades teve bens apreendidos e contas bloqueadas pela Polícia Civil.
  • Adélia Soares teve habeas corpus negado e será obrigada a depor na CPI.
  • Chefinho, ligado a Deolane, é acusado de divulgar plataformas sem transparência.

Entre os nomes mais conhecidos está Virgínia Fonseca, uma das maiores influenciadoras do país, com mais de 50 milhões de seguidores no Instagram. Convocada para depor no dia 13 de maio, ela será questionada sobre sua atuação na divulgação de sites de apostas e sobre o alcance que esse conteúdo pode ter entre jovens e usuários vulneráveis.

Virginia Fonseca, com mais de 50 milhões de seguidores, será ouvida na CPI das Bets por divulgar plataformas de apostas online para o público nas redes sociais.
Virginia Fonseca, com mais de 50 milhões de seguidores, será ouvida na CPI das Bets por divulgar plataformas de apostas online para o público nas redes sociais.

Rico Melquíades, ex-participante de realities e com 4,3 milhões de seguidores, foi alvo da Operação Game Over 2 da Polícia Civil de Alagoas. A operação identificou o uso de contas de demonstração para simular lucros em apostas. A prática ilude os seguidores, já que não há risco real nas simulações, o que configura possível engano ao consumidor.

A CPI ainda aponta que influenciadores promovem essas plataformas sem alertas sobre os riscos envolvidos. Rico teve veículos de luxo e contas bancárias bloqueadas na investigação. Ele se apresentava como “embaixador” de uma bet e ostentava uma vida de alto padrão nas redes sociais, o que pode ter servido como estratégia para atrair novos apostadores.

Adélia Soares, advogada de Deolane Bezerra e ex-BBB, também foi convocada. Ela é dona de uma empresa de pagamentos indiciada por crimes como falsidade ideológica e associação criminosa. Embora tenha pedido habeas corpus para não comparecer à CPI, o STF negou o pedido, e sua presença será obrigatória na sessão marcada para 14 de maio.

Outro nome ligado a Deolane é Gilliard Vidal dos Santos, conhecido como Chefinho, que possui 1,5 milhão de seguidores. Segundo o documento de convocação, ele usava sua visibilidade para divulgar plataformas de apostas em vídeos e transmissões ao vivo. A CPI destaca a ausência de transparência nas publicações e a falta de aviso sobre os riscos.

As ações da CPI acontecem paralelamente à investigação da Operação Game Over 2, que mira o mercado paralelo de apostas online no Brasil. A ilegalidade dessas atividades é fundamentada na falta de autorização oficial, o que as torna passíveis de punição por crime contra a economia popular.

Fonte: Fusne e G1.

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