Inteligência Artificial

Tirante a interminável concorrência dos escândalos nacionais, a Inteligência Artificial (IA) é o grande e delicado assunto do momento. E será pelos próximos anos e décadas, até compreendermos sua magnitude, relevância e eficácia. Mas sobretudo acerca do quanto será útil ou perturbadora para o futuro da humanidade.

Ao mesmo tempo em que há um entusiasmo extraordinário em todos os campos de atuação, de criação e de produção humana, face às possibilidades tecnológicas e produtivas previsíveis até aqui, e ora em diante, ainda assim há quem a tema.

Tanto o entusiasmo quanto o temor são consequências imediatas da aplicabilidade, da intensidade e da diversidade utilitária demonstrada pelo uso da IA.

A preocupação mais frequente diz respeito acerca de sua capacidade contributiva na evolução tecnológica, tanto em fins criativos quanto produtivos, fatos que ensejam preocupações quanto ao futuro do trabalho humano, sua empregabilidade e sua subsistência.

O assunto é complexo e permite uma série de esclarecimentos, reflexões e conclusões (?), na proporção das expectativas dos interessados. Simplifico e afirmo que a questão central nem é a máquina e o sistema (IA), mas sim a incansável e extraordinária inteligência humana.

Afinal, a IA reage aos pré-determinados comandos e algoritmos criados, definidos e aplicados pela vontade humana. Em outras palavras, a criatividade, a intuição, a inteligência e a capacidade cognitiva ainda são privilégios humanos!

Porém, a mesma inteligência que amplia horizontes humanitários e colaborativos também transita por desejos, medos e limitações atávicas muitas vezes temerárias.

Mas sejamos totalmente otimistas. E nem vamos repetir o “ludismo”. Palavra que dizem em memória do trabalhador Ned Ludd, líder do movimento que reuniu trabalhadores (de indústrias) contrários à substituição da mão de obra humana por máquinas (na Inglaterra, em 1811). Desde então, denomina-se “luditas” aqueles que se opõem ao desenvolvimento tecnológico e industrial.

Por enquanto, basicamente, a IA é um pesquisador e “organizador” dos feitos e reflexões humanas do passado, um compilador da criação alheia. Vulgarmente, diríamos que é um plagiador!

  • Diálogo da modernidade
    – Voce se preocupa com o avanço da inteligência artificial?
    – Não, me preocupo mais com o retrocesso da inteligência natural.

LEIA MAIS TEXTO DE ASTOR WARTCHOW

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