As vendas de motos elétricas no Brasil desaceleraram em abril na comparação com março, mas o acumulado do ano ainda mostra um avanço expressivo em relação a 2024.
Levantamento da Fenabrave, entidade que representa as distribuidoras de veículos no país, indica que foram licenciadas 569 unidades no mês passado, ante 1.144 em março. Apesar da retração mensal, o resultado representa um crescimento de 8,4% sobre abril de 2024, quando foram emplacadas 525 unidades.

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No acumulado de janeiro a abril, o segmento registra 4.021 emplacamentos, o que representa uma alta de 81,9% frente ao mesmo período do ano passado, quando foram licenciadas 2.211 motos elétricas.
“Em estágio inicial no país, as motocicletas elétricas ainda apresentam números tímidos, devido à escassez de pontos de recarga e à autonomia limitada, fatores que restringem seu uso a deslocamentos urbanos e de curta distância. No entanto, com o avanço das tecnologias e a expansão da infraestrutura, é possível que o mercado ganhe mais força nos próximos anos”, avaliou o presidente da Fenabrave, Arcelio Junior.

A VMoto lidera o ranking de emplacamentos de motos elétricas no quadrimestre, com 2.078 unidades. Na sequência, aparecem GCX (431), Watts (232), Shineray (223) e Shansu (173). A expectativa é que a entrada de novas marcas, como Yamaha e a chinesa Yadea, impulsione ainda mais o crescimento do setor.