Saúde avalia medidas para agilizar atendimentos e reduzir filas na alta complexidade

Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, o secretário de Saúde de Santa Cruz do Sul, Rodrigo Rabuske, falou sobre os 100 primeiros dias à frente da pasta. Entre as medidas adotadas, ele destacou o lançamento do programa municipal “Menos Fila, Mais Saúde”, de redução de filas na média complexidade, voltado a procedimentos cirúrgicos aguardados pelos pacientes por até quatro anos. “Mais de 200 pessoas já foram chamadas para consulta e encaminhamento de cirurgias, com a expectativa de atender até 1,3 mil pacientes até o final do ano”, afirmou.

Já no campo da alta complexidade, que envolve cirurgias mais delicadas, como as de próteses, o secretário apontou que os desafios são maiores por dependerem de recursos federais e contrapartidas municipais. Uma reunião com o Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) está agendada para esta segunda-feira, 5, para tratar dessas demandas e buscar alternativas conjuntas para superar as dificuldades.

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Apesar do cenário difícil, Rabuske reforçou o compromisso da gestão com a transparência e o atendimento à população. “Nosso foco é garantir que, mesmo com as limitações, as pessoas sejam atendidas. Estamos buscando criatividade e responsabilidade para equilibrar o que temos em caixa com o que precisamos entregar”, concluiu.

Déficit orçamentário

O secretário de Saúde, Rodrigo Rabuske, destacou que o setor enfrenta um déficit orçamentário de mais de R$ 30 milhões. Segundo ele, já em junho será necessária uma suplementação de R$ 4,2 milhões apenas para manter os contratos vigentes.

Com um orçamento anual de R$ 316 milhões, o setor de saúde representa 33% dos recursos do município. Segundo Rabuske, o maior desafio tem sido elencar prioridades diante da limitação financeira. A estrutura da saúde de Santa Cruz é robusta, com 27 Estratégias de Saúde da Família (ESFs), cinco Unidades Básicas de Saúde (UBSs), duas unidades satélites e diversos pontos de atendimento de urgência e emergência, como o Hospital Santa Cruz, Hospitalzinho, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Esmeralda e UPA Central.

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Além da atenção básica, a Secretaria de Saúde também é responsável por cerca de 25 programas especializados, incluindo os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), farmácia municipal e ações voltadas ao atendimento continuado. Para lidar com a situação financeira delicada, um grupo de trabalho foi montado com o objetivo de reavaliar o orçamento e buscar soluções mês a mês.

Ouça a entrevista na íntegra

Colaboraram Carina Weber, Marcio Souza e Lucas Malheiros

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