As lições que ficam da tragédia incontrolável

Para moradores da localidade de Rio Pardinho e do Bairro Várzea, na região conhecida como Navegantes, as enchentes foram consideradas, por muitos anos, previsíveis e controláveis.

Entretanto, nenhum deles estava preparado para a catástrofe climática que assolou o Rio Grande do Sul no final de abril e início de maio. A combinação desastrosa provocada por chuvas intensas e de longo prazo resultou em níveis de alagamento jamais testemunhados até então. Nas edificações que não foram levadas pelas correntezas, restaram as marcas de cheias que evidenciam a magnitude da calamidade.

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Um estudo divulgado nesta semana pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) evidencia a tragédia sem precedentes. Além de ter sido o maior desastre natural da história do Estado, trata-se, segundo o documento, de um dos eventos hidrológicos extremos mais devastadores já registrados no Brasil. Diante dos estragos, a agência alertou para a necessidade de nos prepararmos para “eventos nunca vistos”. Isso porque enchentes e inundações estão se tornando mais frequentes e intensas devido às mudanças climáticas. Sobretudo no Rio Grande do Sul.

Entretanto, passados 365 dias desde a chuvarada, restam as perguntas: é possível nos preparamos para uma situação similar ou mais crítica do que a do ano passado? Até quando vamos tentar controlar
e aguardar o inesperado?

Preparação para a próxima catástrofe requer monitoramento e ações na bacia

O presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo (Comitê Pardo), Adalberto Huve, e a coordenadora do Centro Socioambiental da Unisc, Priscila Mariani, são enfáticos ao afirmar que não estamos plenamente preparados para uma catástrofe climática como a enfrentada no ano passado. No entanto, os dois destacam que aprendemos, e muito, sobre as ações que devem ser tomadas para amenizar os impactos.

Conforme Huve, uma iniciativa que requer maior atenção é o desassoreamento – ou seja, a remoção de detritos – de rios, arroios e mananciais. Tal medida é consenso entre os comitês porque, segundo ele, a parte mais funda do curso de água foi ocupado por toneladas de destroços provocados pelas enchentes, desde postes, escombros de casas, árvores e outros objetos.

Somente na Bacia do Rio Pardo, há 13 pontos críticos que necessitam de intervenção urgente. Diante do desastre de 2024, muitos locais não suportam mais a vazão de água, que extrapolou para as laterais. Com isso, no Rio Pardinho, por exemplo, a largura passou de 80 metros para 130. “Hoje, se viesse o mesmo volume de água do ano passado, sem sombra de dúvida teríamos um estrago ainda maior devido ao assoreamento da bacia”, alerta. 

Huve destaca que há dragas atuando na retirada de resíduos no Rio Taquari. No entanto, embora retirem uma enorme quantidade de material, conseguem alcançar apenas a superficialidade. “Ela não possui a estrutura necessária para sugar do fundo do leito as toneladas de materiais fixados ali. Seria necessário, talvez, uma com o dobro do tamanho para conseguir. E muito do que está lá embaixo, com tanta carga pesada e naquela profundidade, não vai mais sair dali sem ser sugado.”

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A medida já tem sido trabalhada pelo comitê pró-clima do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale). E o Comitê Pardo está entre as instituições que elaboraram em conjunto projetos para desassoreamento dos rios.

Outra necessidade fundamental é o aperfeiçoamento dos sistemas de alerta, visando torná-los mais eficientes para dar uma resposta mais ágil e efetiva em casos de enchentes e outros desastres naturais. Priscila Mariani atenta para a necessidade de os municípios terem planos de contingência mais robustos, com ações e estratégias para antes, durante e depois dos eventos.

“Eles precisam pensar em tudo, desde o monitoramento até como serão os alertas e pensar em como a população vai responder a eles. E para onde os moradores vão? Eles terão abrigos? Como será a logística de salvamento? Tudo isso precisa estar contemplado no plano”, observa.

Na avaliação da engenheira ambiental, que coordena o curso de Agronomia da Unisc, aprendemos com a catástrofe climática que agir apenas durante o evento não é o suficiente. E também não pode ser a ação principal, pois significa que deixamos chegar a tal ponto.

Para Priscila, é necessário construir uma cultura de prevenção, com ações planejadas a partir do levantamento dos riscos. O sistema de monitoramento é uma das iniciativas que vêm sendo trabalhadas pela universidade antes mesmo dos eventos extremos de 2024.

Há 13 estações meteorológicas já instaladas que permitem verificar níveis de chuva e outras informações fundamentais. Com elas, é possível elaborar cenários e alertar a população antes de os eventos ocorrerem. “Mas hoje, sem dados, planejamento e um sistema completo, isso é inviável”, complementa.

Solução definitiva para o Bairro Várzea é a saída dos habitantes

Para os especialistas entrevistados pela Gazeta do Sul, a catástrofe de 2024 deixou uma importante lição a respeito de um dos pontos mais críticos de Santa Cruz do Sul: a região de Navegantes, no Bairro Várzea. 

Historicamente afetada por alagamentos, a área ficou submersa no ano passado, com danos até então nunca vistos. Desde a catástrofe, a comunidade nunca mais foi a mesma. Parte dos moradores que precisaram fugir às pressas não retornou. Algumas casas permanecem desabitadas, praticamente abandonadas. Nas ruas, pilhas de entulhos e as marcas do nível da água evidenciam a gravidade do que a população viveu.

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Diante do cenário devastador, os profissionais são unânimes: a desocupação da área é inevitável. “Não existe outro caminho, o resto é tudo paliativo”, reforça Adalberto Huve, presidente do Comitê Pardo.
Na avaliação da coordenadora do Centro Socioambiental da Unisc, Priscila Mariani, o ideal seria que os municípios tivessem planos diretores bem estruturados com levantamento de todas as áreas de riscos – que incluem não só as de alagamento, mas também as de deslizamento. “Essas áreas não deveriam ser ocupadas”, enfatiza.

Depois que parte dos habitantes decidiu não retornar ao Navegantes, residências ficaram desabitadas e mudaram o clima da comunidade

O coordenador da Defesa Civil de Santa Cruz, coronel César Eduardo Bonfanti, concorda com o parecer. “A solução definitiva é a saída das pessoas. Você pode fazer a limpeza dos arroios para facilitar o fluxo da água ou elevar um pouco a pista. Porém, nada disso vai solucionar o problema histórico que existe ali”, afirma.

Desde que assumiu o órgão público, em janeiro deste ano, o coronel Bonfanti – que possui uma vasta experiência no Corpo de Bombeiros – atuou ao lado do prefeito Sérgio Moraes e do vice Alex Knak para melhorar a estrutura e possibilitar uma resposta mais ágil. Especialmente em situações como a catástrofe de 2024.

Isso incluiu a contratação de mais servidores, sobretudo técnicos, e a atualização imediata do plano de contingência, elaborado para diferentes ocorrências, com o papel que será desempenhado pelas secretarias municipais. E com as experiências do ano passado, também tomaram conhecimento dos cidadãos que atuaram como voluntários e estão dispostos a ajudar em situações diversas. Desde jipeiros, donos de barcos e até proprietários de helicópteros, que contribuíram no ano passado.

Bonfanti estuda a instalação de um sistema de monitoramento e alarme em áreas de risco, incluindo a região de Navegantes e o Bairro Belvedere, dando mais segurança para as famílias e contribuindo na retirada da população. “Agora, quer dizer que, se ocorrer um  evento igual ao do ano passado, nós não vamos ter dificuldade? Não, nós vamos ter.  Mas estamos nos preparando, melhorando as estruturas. É isso que estamos fazendo.”

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“Não tenho mais vontade de morar aqui”

A técnica de enfermagem Michele da Luz, de 38 anos, não vê mais sua casa como um lar. Moradora de Navegantes, no Bairro Várzea, há quase três décadas, já havia lidado com alagamentos na área. No entanto, nenhum deles foi tão traumático quanto o de 2024.

Apesar de terem elevado o piso da residência, justamente para evitar o risco de entrar água, a inundação invadiu todos os cômodos e provocou danos. “Lembro daquele dia como se fosse ontem. Eu estava bem tranquila, segura de que não ia entrar em casa. Achávamos que tínhamos controle sobre a situação.”

No entanto, não imaginava que ela e o marido, Ederson Rene de Figueiredo, precisariam ser resgatados de barco. Ao saírem, o nível da água dentro da casa era próximo de um metro. “Foi desesperador. Eu saí gritando, não conseguia me acalmar. Falava que iríamos morrer. Era a impressão que tinha ao ver a quantidade de água e a correnteza. Espero nunca mais entrar em um barco.”

Dois dias depois, com o recuo das águas, a família de Michele retornaria para conferir os estragos e iniciar a limpeza. Além de alguns móveis destruídos e danos nas paredes, a técnica de enfermagem se deparou com os novos balcões da cozinha, que havia mandado projetar e custaram R$ 10 mil, e que ficaram avariados. “Eu pude utilizá-la por seis meses. Não sobrou nada da parte de baixo, somente a de cima”, lamenta.

Ao ver o estado das paredes de madeira, o marido de Michele sugeriu removê-las e trocá-las. Ela foi contrária, pois não queria mais investir em reformas. Desde as enchentes, passou a criar desgosto pela moradia. “Não tenho mais vontade de morar aqui. Meu objetivo é ir embora.”

Técnica de enfermagem Michele da Luz indica nível a que a água chegou

Para ela, a única solução é a retirada. No entanto, pesa o fato de que vão abandonar não apenas uma residência, mas um sonho que ela e o marido construíram juntos. Batalharam para ter um lar, investiram e fizeram diversas reformas. Um ano antes das enchentes, colocaram porcelanato, pintaram e trocaram as portas.

“Tudo isso no intuito de ficar aqui. Afinal, era o nosso lar. Mas depois, não arrumamos muita coisa. Só o básico para continuar morando até conseguir outra coisa.”
Enquanto buscam uma saída da Várzea, um enorme ponto de interrogação perturba Michele: quando será a próxima enchente? Ela terá que passar pela mesma situação novamente? Tais perguntas acabaram com o sossego da moradora e só agravam a visão que ela tem do seu lar. “Coloquei na minha cabeça que em dois anos eu tenho que estar longe daqui. Só assim vou conseguir deitar a cabeça no travesseiro e dormir sem preocupação.”

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Achava que possuía experiência com enchentes

Assim como a área de Navegantes, no Bairro Várzea, a localidade de Rio Pardinho tem um histórico de inundações. Uma vez que os alagamentos raramente provocavam danos consideráveis, a comunidade passou a conviver com a situação.

Proprietário do balneário Passo das Pedras, José Erineu Terres de Oliveira, de 62 anos, achava que possuía experiência com enchentes. Desde que construiu o estabelecimento, há 24 anos, já havia lidado com inundações que alagaram, no máximo, o pátio.

Mas nada o havia preparado para a catástrofe que assolou o Estado entre 30 de abril e maio do ano passado. Dessa vez, por questão de um 1,2 metro, a água não alcançou o telhado do segundo piso do estabelecimento, onde o proprietário vive. Precisou ser resgatado pelos bombeiros, junto com seus cachorros Princesa, Lindinha e Dieque.

“Coloquei os três no sofá e fui para cima da geladeira no segundo piso. Nunca imaginei que poderia chegar a esse ponto. Se eu ficasse vinte minutos a mais, não sei o que teria acontecido”, afirma.
Oliveira acredita que o nível da inundação chegou a quase cinco metros. Todos os 32 quiosques que havia no balneário foram arrastados pela correnteza, juntamente com o pórtico e a pousada. 

Restaram apenas a edificação principal do estabelecimento e fotos que mostram como era o lugar no seu auge. Em uma delas, famílias aproveitam o verão e as crianças brincam no espaço onde havia escorregador e balanço. O prejuízo estimado foi de R$ 450 mil. “São 24 anos de trabalho, de dedicação. Não sobrou quase nada”, lamenta.

Três dias após a tragédia, Oliveira voltou ao local para começar as limpezas. Custou a acreditar que o resultado de anos de dedicação foi arrancado em questão de horas. “Aos poucos, fui me conformando com a ideia de que tudo se foi e vai ter que recomeçar do zero. Foi aí que me abalei”, admitiu.

O medo de que o local fosse alvo de saqueadores levou-o a ficar acampado provisoriamente enquanto ia reerguendo o balneário. Contou com o apoio de amigos e clientes, que contribuíram com doações de materiais e alimentos e até com recursos financeiros. 

Um ano após a catástrofe, Oliveira tem como foco a reconstrução. Os trabalhos foram avançando e ele pode voltar a funcionar no verão. Atualmente, o local conta com 13 quiosques, a mesma quantidade que possuía quando abriu, há 24 anos. “Não é a mesma estrutura que havia antes. Mas isso vai ser reconstruído aos poucos.”

Questionado sobre o que faria no caso de uma nova enchente tão devastadora quanto a de 2024, Oliveira ficou com dificuldade de responder. “Eu não tenho muita opção. Minha vida está aqui, entendeu? Dependo disso. É uma questão de sobrevivência. Entrego a Deus e espero que nunca mais venha. Mas não estamos livres. Só que eu não posso parar porque vai vir outra. Preciso continuar.”

Ações para evitar uma nova tragédia

Na data em que a catástrofe do Rio Grande do Sul completou um ano, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) divulgou um diagnóstico sobre a enchente. Foi produzido pelo Grupo Técnico de Assessoramento para Estudos Hidrológicos e de Segurança de Infraestruturas de Reservação e de Proteção das Cheias no Estado (GTA RS): “As enchentes no Rio Grande do Sul – Lições, desafios e caminhos para um futuro resiliente” evidenciou as falhas por trás do acontecimento e indica as medidas que precisam ser adotadas.

Conforme o estudo, um fato é inevitável: as mudanças climáticas foram determinantes nas chuvas intensas que deixaram parte do Rio Grande do Sul submerso. Tais condições fazem com que enchentes se tornem não só mais frequentes, mas ainda mais intensas.

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Diante disso, é necessário preparar-se para eventos nunca vistos até então. A partir das lições deixadas pela tragédia, o documento aponta quais ações devem ser tomadas para amenizar os impactos das próximas enchentes.

1 – A primeira linha de defesa contra novos desastres é a rede de monitoramento do clima e dos corpos d’água. Daí o papel crucial de uma rede de estações hidrometeorológicas para acompanhar níveis dos rios, vazões das chuvas e outras variáveis. Dados precisos e disponíveis em tempo real permitirão não só ações em situações de crise, mas também para o planejamento e a prevenção. 

Conforme o estudo, o sistema no Rio Grande do Sul apresentou lacunas em seu monitoramento, especialmente nas áreas mais críticas, onde os impactos foram mais severos. A falta de dados em tempo real dificultou uma resposta rápida e a emissão de alertas precisos que poderiam ter evitado parte dos danos.

2 – No levantamento, a agência é enfática ao evidenciar o papel das áreas verdes na redução dos impactos de catástrofes como as inundações. E a principal solução baseada na natureza é o armazenamento da cheia nas várzeas naturais.

Os pesquisadores apuraram que as várzeas do Rio Jacuí amorteceram os impactos das inundações. Isso demonstra a manutenção para contribuir em futuros eventos.

Assim, destacam que nenhuma medida para diminuição das cheias pode comprometer a capacidade de armazenamento de água nas várzeas. Mencionam que não se deve, por exemplo, construir diques que evitem a conexão dessas regiões com o rio ou a realização de aprofundamento do leito que evite a saída das águas em direção às várzeas. Caso contrário, há risco de intensificação de problemas.

3 – O levantamento também apontou como a falta de comunicação tornou-se um aspecto crítico na enchente. As limitações e falta de eficiência dificultaram a realização de ações e a evacuação nos lugares mais vulneráveis. “A rápida elevação do nível dos rios não foi acompanhada por um sistema de alerta eficiente, resultando na exposição direta da população aos impactos da inundação”, consta.
Para os pesquisadores, percebeu-se que, de forma geral, a comunicação foi deficiente tanto para autoridades quanto para a população, que receberam informações tardiamente ou de forma imprecisa. Houve ainda a circulação de notícias falsas que atrapalharam os trabalhos. 

4 – Para a construção de um futuro resiliente em um cenário de imprevisibilidade, a reconstrução deve ser feita visando o fortalecimento da infraestrutura e das comunidades. Isso passa pelo financiamento contínuo para a manutenção de equipamentos de proteção – que incluem comportas, bombas e diques – e a oferta de equipes preparadas e em número suficiente. Ou seja, a necessidade de se ter recursos.
Há ainda que se estimular uma cultura de prevenção. E isso começa pela educação, incluindo o tema no currículo escolar para reduzir a exposição das pessoas ao risco de desastres.

Aprendizados

Profissionais entrevistados pela Gazeta do Sul respondem: estamos preparados para enfrentar um evento climático similar ao de 2024?

“Uma lição que ficou bem evidenciada é a necessidade de mapear os riscos, investimento contínuo nos sistemas de monitoramento, estabelecer planos de contingência municipais mais robustos, para que tanto a população quanto os técnicos e todos os agentes envolvidos saibam o que fazer e como fazer. Nós precisamos envolver mais a população, e as ações de educação ambiental e climática tornam-se essenciais.” Priscila Mariani, coordenadora do Centro Socioambiental da Unisc.

“Ainda não estamos preparados para uma nova situação climática adversa. Muito pelo contrário. Entretanto,  estamos bem mais preparados do que estávamos quando ocorreu a tragédia do ano passado. Situações que ocorreram no ano passado, com certeza, se hoje viessem a acontecer, não seriam mais enfrentadas com o mesmo grau de dificuldade. Ou seja, nós estaríamos mais precavidos.”
Adalberto Huve, presidente do Comitê Pardo

“A população jamais esperava um evento como aquele. Agora, nós estamos trabalhando em sistemas de alerta e verificação do nível dos rios. Isso é fundamental. O Estado está mudando sua percepção e vê-se que as Defesas Civis estão mais organizadas e estruturadas. E em Santa Cruz do Sul não é diferente.”
Coronel César Eduardo Bonfanti, coordenador da Defesa Civil de Santa Cruz.

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