O labrador Thor, conhecido por sua atuação nas buscas da tragédia de Brumadinho, morreu nesta sexta-feira (2/5), aos 12 anos. Integrante do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal por oito anos, ele participou das operações de resgate em 2019 após o rompimento da barragem da Vale, uma das maiores tragédias ambientais e humanas do país. O cão foi um dos principais farejadores na missão que mobilizou forças nacionais e internacionais em Minas Gerais.
Pontos Principais:
- Thor foi um labrador do CBMDF que atuou nas buscas em Brumadinho.
- O cão participou das operações após o rompimento da barragem da Vale em 2019.
- Após 8 anos de serviço, foi adotado por uma família e viveu 5 anos aposentado.
- Sua morte comoveu o Corpo de Bombeiros e gerou homenagens nas redes sociais.
- Thor virou símbolo nacional da atuação de cães em tragédias ambientais.
Thor atuou incansavelmente ao lado de bombeiros e outros cães especializados na tentativa de localizar vítimas sob escombros. Sua participação foi crucial durante os dias mais críticos da operação, quando cada sinal identificado por faro podia significar a chance de consolar uma família. O trabalho de Thor virou símbolo de esperança diante da destruição provocada pela lama tóxica que soterrou parte da cidade.

Após seu período ativo, Thor foi oficialmente aposentado e adotado por uma família, vivendo os últimos cinco anos longe das operações. Durante sua aposentadoria, manteve-se em ambiente doméstico, recebendo cuidados após anos de dedicação ao serviço público. A causa da morte não foi divulgada pelas autoridades, mas a comoção tomou conta das redes sociais e de colegas do CBMDF.
O Corpo de Bombeiros do DF publicou uma homenagem nas redes sociais, exaltando o papel fundamental de Thor nas operações e destacando sua bravura. A nota dizia que ele “correu entre escombros, guiado apenas pelo faro e pela confiança em seus condutores”, relembrando o valor simbólico do animal durante uma missão marcada pela dor. Thor foi um dos cães mais eficientes da corporação, com desempenho técnico e emocional admirável.

O reconhecimento a Thor extrapola a estrutura militar e atinge o imaginário coletivo. Sua atuação resgata o debate sobre a importância do adestramento e da valorização de cães em missões de salvamento. Além do preparo físico, a relação com os condutores é decisiva em operações de alta complexidade, como foi o caso de Brumadinho, onde cada segundo contava e o instinto dos cães era determinante.
A morte de Thor reforça o legado de animais que servem à sociedade em momentos de crise. O vínculo entre o cão e os militares era evidente, e sua trajetória com o CBMDF foi marcada por treinos rigorosos, atuação em diferentes ocorrências e um histórico de eficiência que inspirava outros profissionais da corporação. Thor agora integra a memória coletiva de Brumadinho e da atuação dos bombeiros naquela tragédia.
Mesmo fora de serviço há anos, Thor seguia sendo lembrado como símbolo da resposta emergencial à tragédia. Sua imagem ainda é associada ao esforço incansável das equipes de resgate. A comoção após sua morte evidencia o quanto sua figura ultrapassou o papel funcional e se tornou exemplo de dedicação silenciosa, guiada por instinto e coragem.
Fonte: CBMDF.
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