Último depósito de lixo recolhido após enchentes em Porto Alegre é encerrado; mais de 200 mil toneladas foram retiradas das ruas


Cidade chegou a ter nove bota-espera, locais usados para depositar resíduos gerados após os alagamentos. Lixo foi transportado para aterros. Último dos nove bota-espera criados para destinação dos resíduos após enchente em Porto Alegre foi desativado
Melissa Silveira Paz/DMLU/PMPA
O último bota-espera – depósito para grandes quantidades de entulhos – ainda em atividade para concentrar resíduos gerados após a enchente do ano passado foi encerrado pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) no sábado (28), segundo a prefeitura.
A cidade chegou a ter nove estruturas semelhantes, onde mais de 200 mil toneladas de lixo foram recolhidas.
🔍Como funcionavam os bota-espera de Porto Alegre: os caminhões descarregavam as cargas nas centrais de triagem para posterior transporte em carretas de maior capacidade e destinação final nos aterros sanitários.
O bota-espera ficava no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pela enchente. De lá, os resíduos eram transportados para dois aterros, em Santo Antônio da Patrulha e Minas do Leão. Segundo a prefeitura, mais de 65 mil toneladas foram encaminhadas. Veja abaixo vídeo do bota-espera ainda cheio, em dezembro de 2024.
Até dezembro, o local foi destino de material colhido durante as enchentes, gradualmente, informa a prefeitura. A partir de janeiro, os detritos começaram a ser destinados.
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O serviço foi executado pela empresa MCT Transportes, vencedora do chamamento público, conforme publicado no Diário Oficial de Porto Alegre. O serviço custou R$ 3,8 milhões.
O trabalho de remoção de entulhos das vias públicas da Capital foi finalizado em julho do ano passado. Na época, foram recolhidas mais de 92 mil toneladas de materiais.
“A força-tarefa de limpeza, coordenada pelo departamento com o auxílio de diversas pastas municipais, mobilizou esforços extraordinários para acelerar a recuperação da cidade”, afirma o diretor-geral do DMLU, Carlos Alberto Hundertmarker.
“Com essas centrais provisórias, conseguimos não apenas desobstruir as vias e preservar a saúde pública, mas também adotar uma abordagem sensível às famílias afetadas, que precisaram de tempo para resgatar e separar seus pertences antes do descarte definitivo dos materiais irrecuperáveis”, destaca Hundertmarker.
Bota-espera no bairro Sarandi, em Porto Alegre
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