O mezanino do Quiosque da Praça – situado na esquina das ruas Marechal Floriano e Júlio de Castilhos – recebe a partir desta sexta-feira, 25, o evento Mercado de Arte. Até o dia 10 de maio, a comunidade poderá conhecer e adquirir 120 obras criadas por 45 artistas locais. As visitas são gratuitas, de quarta-feira a domingo, das 11 horas às 19 horas.
Para apreciar a exposição, os organizadores buscaram criar um ambiente aconchegante e inspirador, permitindo apreciar trabalhos diversificados. Há pinturas acrílicas e a óleo, fotografias, obras em tecelagens, esculturas, cerâmicas e até luminárias. Histórias em quadrinhos e livros infantis também fazem parte desse acervo.
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Cada obra contém informações e o preço para compra. Nos dias de funcionamento, um monitor estará presente para dar orientações e facilitar a aquisição. “Todos os móveis e luminárias também estão à venda. É possível combinar a entrega ou até sair com a sua obra no mesmo dia”, destacou Magui Kampf, uma das organizadoras.
Na noite de ontem, o Mercado de Arte foi aberto a convidados, que acompanharam uma apresentação de Bako Lopes. O produtor cultural responsável pelo projeto, Fernando Costa, destacou que a iniciativa visa aproximar a comunidade dos artistas visuais de Santa Cruz, permitindo não só conhecer seus trabalhos, mas adquiri-los e incorporá-los no ambiente que desejarem, seja casa ou empresa.
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O evento integra o Projeto Imaginário das Artes Visuais de Santa Cruz do Sul. A realização foi pela participação no edital Arranjos Colaborativos e Criações Funcionais da Lei Paulo Gustavo, financiado pelo Ministério da Cultura por meio da Secretaria Estadual da Cultura.
Reconhecimento
Entre os trabalhos expostos no Mercado de Arte está Jardim Florido, da artista e arquiteta Virgínia Purper. Criado em 2024, engloba cerâmica sobre madeira de demolição. São três tipos de cerâmicas e argilas diferentes, que dão um tom de rusticidade natural, uma das características de Virgínia.
O trabalho esteve presente na exposição dos 175 anos da colonização alemã em Santa Cruz, junto com outras obras do Grupo Barro e Fogo. “É uma maneira de expressar, na cerâmica, os nossos sentimentos. É como uma terapia, onde tu vai se acalmando e colocando a raiva para fora”, explicou a artista.
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Virgínia também trouxe a obra Gestação. Parte do seu acervo pessoal, foi criada em 2003 e representa uma memória viva do tempo em que queria engravidar. Do barro, concebeu uma escultura que representasse o desejo de ter um bebê, que foi esculpido e colocado no interior da obra.
Para a arquiteta, que contribuiu com o planejamento e a curadoria, o Mercado de Arte é uma oportunidade tanto para os artistas quanto para a comunidade. “É poder viver uma experiência de estar em um ambiente bacana e apreciar a arte. A cidade merece e precisa muito dessa cultura.”
Apoios
A mostra tem o apoio cultural do Serviço Social do Comércio (Sesc-RS) e do Quiosque da Praça, Uniflex Casa Art, Broilo, Construaço, Gasima Home Tech, Ecosar, Suldoor, Apidae, Amitié, Aos Costumes Wine, GESC, Paraíso D’Flores, Associação Pró-Cultura e Higimob. O projeto é financiado pela Lei Paulo Gustavo, Pró-Cultura, do governo do Estado do Rio Grande do Sul e do Ministério da Cultura.
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