‘Breque dos apps’: em ato no Rio, entregadores pedem melhores condições de trabalho de plataformas

Manifestantes pediram por melhores condições de trabalho nos serviços de entrega por aplicativo. Motoristas e entregadores de aplicativos como iFood, Uber e 99Taxi fazem na manhã desta sexta-feira (25) – em vários pontos da cidade – uma paralisação. Pouco depois das 9h30, duas pistas da Avenida Presidente Vargas, na altura da Avenida Passos, em direção à Praça da Bandeira, estavam ocupadas.
Eles reclamam da precarização das condições de trabalho e exigem melhoras nas remunerações e direitos da categoria. O ato faz parte do movimento nacional conhecido como ‘breque dos apps’.
➡️ Entre as principais reivindicações da categoria estão:
estabelecimento de uma taxa mínima de R$ 10 por corrida de até 4 km;
aumento do valor pago por quilômetro rodado para R$ 2,50;
limitação das entregas realizadas por bicicletas a um raio máximo de 3 km;
pagamento integral por cada pedido, mesmo em entregas agrupadas na mesma rota;
fim dos bloqueios injustificados por parte das plataformas, com garantia de direito à defesa;
implementação de seguro contra acidentes, roubos e mortes;
criação de bases de apoio para descanso e alimentação.
Reivindicações
A mobilização busca pressionar os apps e chamar a atenção das autoridades para a necessidade de regulamentação do trabalho por aplicativos, dizem os organizadores.
A paralisação ocorre em meio a críticas às práticas das plataformas, que, segundo os entregadores, impõem jornadas exaustivas, remunerações insuficientes e falta de garantias trabalhistas.
Lideranças do movimento destacam a importância da ação como um passo na luta contra a precarização e pela valorização da categoria.
A reportagem tenta contato com a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) que representa empresas como iFood, 99, Uber e Zé Delivery.
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