William Bonner surpreendeu os telespectadores do Jornal Nacional ao interromper o protocolo tradicional do telejornal para compartilhar uma experiência pessoal vivida há duas décadas. A lembrança surgiu durante a cobertura da morte do papa Francisco.
César Tralli fez uma entrada ao vivo no JN, diretamente de Roma. No relato, Bonner voltou à época da morte do papa João Paulo II, quando enfrentou uma das situações mais desafiadoras de sua carreira profissional devido ao intenso frio europeu.
“Tralli, você falou do frio, toda a minha solidariedade. Vinte anos atrás, quando morreu o papa João Paulo II, eu estava aí em Roma“, contou o âncora. A declaração chamou atenção pelo tom pessoal e emocional de Bonner, que não costuma se desviar do roteiro objetivo e sério do JN.
Âncora do JN falou sobre o frio que enfrentou na Europa
William Bonner contou que estava nas mesmas condições em que Tralli se encontrava naquele momento e ficou congelado devido ao frio. “Num intervalo comercial, eu me agachei e não consegui levantar mais”, lembrou.
O jornalista prosseguiu no relato de forma ainda mais surpreendente, revelando ter sido amparado por colegas da imprensa internacional. “Acredite, eu fui salvo por uma manta de lã do pessoal da BBC (rede de TV britânica), que estava perto e viu a minha situação, e eu me recuperei para voltar“, relatou, Bonner.
Bonner aconselhou Tralli a se agasalhar bem
Para Tralli, que substitui eventualmente William Bonner no JN e atualmente apresenta o Jornal Hoje, o veterano encerrou com um recado afetuoso e bem-humorado. “Vai se agasalhar e vai descansar, Tralli, até amanhã“, aconselhou.
O episódio aconteceu na terça-feira (22), um dia após Tralli viajar a Roma, e em meio a uma fase de mudanças pontuais na apresentação do Jornal Nacional. Desde então, Bonner tem dividido o comando do noticiário sozinho na bancada do estúdio da Globo no Rio de Janeiro, enquanto Renata Vasconcellos participa de uma ação especial alusiva às comemorações dos 60 anos da emissora.
