Santa Cruz é o segundo município do Estado com maior percentual de moradores em vias arborizadas

O município de Santa Cruz do Sul é o segundo entre os 20 mais populosos no Estado com maior percentual de moradores em vias com arborização (89,2%), atrás apenas de Uruguaiana (90,2%). As menores proporções estão em Rio Grande (64,7%), seguido de Passo Fundo (68,2%). Entre as capitais, Porto Alegre (76,5%) ficou em sexto lugar no ranking encabeçado por Campo Grande (91,4%).

Dados do Censo 2022, divulgados na semana passada, mostram que das 9,4 milhões de pessoas residentes em áreas com características urbanas no Rio Grande do Sul, 2,2 milhões (23%) moravam em vias sem arborização, enquanto 7,2 milhões (76,6%) vivem em vias com presença de pelo menos uma árvore.

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Em termos de densidade de arborização, quase metade das pessoas residentes em áreas urbanizadas (45%) estava em vias com cinco árvores ou mais; 1,3 milhão (14,2%) residia em vias com três ou quatro árvores e 1,6 milhão (17,4%) em vias com até duas árvores.

Em Santa Cruz do Sul, conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 10,23% da população reside em vias com uma a duas árvores, 12,92% com três a quatro e 66,37% com cinco ou mais pés. Por outro lado, 10,45% informaram que vivem em ruas sem arborização e apenas 0,03% não declararam a informação.

O analista do IBGE Maikon Novaes destaca que a arborização urbana é essencial para a qualidade de vida nas cidades. “Ela contribui para o bem-estar dos habitantes, oferecendo benefícios ambientais, sociais e econômicos. A redução da temperatura é uma consequência importante, diminuindo a incidência de ilhas de calor ao longo do tecido urbano. Ao integrar os resultados da pesquisa urbanística com práticas de arborização, os municípios podem criar ambientes urbanos mais sustentáveis e agradáveis, melhorando a qualidade de vida de seus habitantes.”

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O levantamento das características urbanísticas do entorno dos domicílios, que compõe o Censo Demográfico 2022, observou dez quesitos relacionados à capacidade de circulação e pavimentação da via, existência de bueiro ou boca de lobo, iluminação pública, ponto de ônibus ou van, sinalização para bicicletas, calçada ou passeio, obstáculo na calçada, rampa para cadeirante e arborização.

Um quarto dos gaúchos vive em vias sem bueiro ou boca de lobo

A infraestrutura de drenagem representada pela presença do bueiro ou boca de lobo nas vias estava presente para 75,2% dos moradores do Estado (7 milhões de pessoas). Embora acima da média nacional (53,7%), o Rio Grande do Sul em 2022 ficou atrás dos vizinhos da Região Sul – Santa Catarina (85,2%) e Paraná (83,4%) –, que lideram o ranking das unidades da federação.

O analista de divulgação do IBGE, Filipe Borsani, afirma que bueiros ou bocas de lobo são componentes importantes da infraestrutura urbana. Eles desempenham funções como a drenagem de águas pluviais na medida em que coletam a água da chuva das ruas e calçadas, evitando alagamentos e acúmulo de água que podem causar danos à infraestrutura e propriedades.

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Os menores percentuais para esse quesito entre os 20 maiores municípios gaúchos foram encontrados em Rio Grande (53,9%) e Uruguaiana (55,3%), enquanto os maiores ficaram com Bento Gonçalves (96,2%) e Canoas (93,8%). Em Santa Cruz do Sul, 85,19% da população informou que a estrutura existe nas vias onde residem.

Com 28,7%, o Rio Grande do Sul tem a maior proporção de moradores em vias com calçadas livres de obstáculos no País. Em Santa Cruz, a proporção é de 36,29%, enquanto 42,97% dos moradores informaram a existência de adversidades que dificultam a locomoção nas vias onde residem e 20,74% não declararam os dados.

No quadro estadual, considerando-se os 20 maiores municípios, São Leopoldo (37,6%) e Canoas (36,4%) se seguem a Porto Alegre (46,6%) entre as maiores proporções. Viamão (10,2%) e Alvorada (11,5%) mostram as menores.

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Os dados também mostram que 7,7 milhões de pessoas no Rio Grande do Sul (82% dos habitantes de áreas urbanizadas no Estado) residiam em ruas com existência de calçada ou passeio. A proporção em Santa Cruz é de 79,3%. No município, também 28,5% da população informou a existência de rampa para cadeirantes nas vias onde residem.

No Estado, um em cada cinco moradores vive em ruas com a estrutura. Entre os 20 maiores municípios do Rio Grande do Sul, Canoas (35,8%) e Porto Alegre (34,6%) destacam-se com os maiores percentuais de moradores em vias com rampa para cadeirantes, em contraposição a Viamão (3,2%) e Alvorada (8%), com os menores.

Com informações da assessoria do IBGE

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