Objetivo é melhorar a cobertura vacinal, que está abaixo de 90% na cidade. Os pais foram previamente avisados pelas escolas e orientados a enviar as carteirinhas de vacinação. Araçatuba inicia busca ativa por vacinas em escolas municipais da cidade
A Vigilância Epidemiológica de Araçatuba (SP) deu início nesta terça-feira (22) a uma força-tarefa em escolas da rede municipal para identificar crianças com vacinas em atraso. A operação vai até sexta-feira (25) e tem como foco, neste primeiro momento, as escolas de educação infantil.
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Agentes de saúde analisam as carteiras de vacinação encaminhadas pelos pais, com o objetivo de detectar doses pendentes e reforçar a importância da imunização. Segundo a diretora de Vigilância Epidemiológica, Priscila Cestari, a medida é uma tentativa de recuperar a cobertura vacinal de imunizantes importantes, que está abaixo de 90%.
“O principal objetivo é resgatar aquelas crianças que ainda não foram vacinadas. Estamos observando todas as vacinas do calendário vacinal, como pentavalente, sarampo, meningite, febre amarela, dengue e influenza”, explica Priscila.
Força-tarefa da Vigilância Epidemiológica visita escolas municipais para identificar crianças com vacinas em atraso em Araçatuba
Reprodução/TV TEM
Os pais foram previamente avisados pelas escolas e orientados a enviar as carteirinhas de vacinação. Caso sejam identificadas vacinas com baixa adesão, uma segunda etapa da ação prevê que equipes de vacinação devem ir até as escolas aplicar as doses remanescentes nos alunos.
A iniciativa foi bem recebida pelos pais dos estudantes. Para a dona de casa Vanessa da Silva, a ação é essencial. “Muito importante. Assim eles ficam atualizados na vacinação”, disse.
Força-tarefa da Vigilância Epidemiológica visita escolas municipais para identificar crianças com vacinas em atraso em Araçatuba
Reprodução/TV TEM
A Secretaria de Saúde reforça que os pais que identificarem alguma pendência também podem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para colocar a carteirinha em dia.
“É comum os pais se perderem no calendário vacinal por causa da correria do dia a dia, mudanças de faixa etária ou novos reforços exigidos. Por isso, essa triagem ajuda muito”, completa Priscila.
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