
Intervenção começou na segunda-feira e previsão é que termine neste domingo. Empresário reclama que falta informação sobre o serviço exectuado. CNL afirma que todas as intervneções seguem os protocolos operacionais definidos pela legislação. Trabalhadores reclamam da falta de informação e cronograma dos trabalhos na Mogi-Dutra
A falta de informação sobre as obras executadas na Rodovia Pedro Eroles (SP-88), mais conhecida como Mogi-Dutra, tem sido alvo de críticas quem depende da estrada. As intervenções começaram na segunda-feira (8) e a previsão é que terminem neste domingo (13).
Felipe Verona é diretor de uma empresa de blocos que fica na beira da rodovia. Ele reclama da falta de informação sobre a obra, especialmente, quando existe a interrupção do tráfego de veículos.
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“Vimos novamente alguns pontos de paradas e obras na rodovia, mas ninguém conseguiu informar o que é e o que está sendo feito. Percebi alguns pontos diferentes e o que questionamos é a falta de informação: que horas vai parar? Quando? Quanto tempo vai ficar parado? O fluxo aqui é grande e qualquer tempo parado ocorre grandes congestionamentos”, disse o diretor.
A preocupação não é por acaso. No passado, o diretor conviveu com a mesma situação, que prejudicou o andamento da empresa e trouxe prejuízos. “Mudamos horários de colaboradores, adicionamos horas extras, porque a rodovia ficava muito tempo parada. todos os dias”, relatou.
O serviço de entrega é impactado com as mudanças. “Normalmente temos que ir para São Paulo. Calculamos que esse veículo vai gastar de três a quatro horas, ai acrescenta mais alguns minutos, e ele não consegue fazer duas entregas no mesmo dia. Meu cliente em São Paulo ou em Mogi mesmo fica sem o produto”.
Ele reconhece a importância das intervenções, mas pede mais informação. “Coloca um luminoso na entrada de Mogi ou aqui para conseguirmos nos programar e todo mundo seguir o fluxo sem transtornos. Dizer o quilômetro certo, que horas vai parar e continuar, que podemos antecipar ou atrasar qualquer tipo de deslocamento”, finalizou.
Segundo a Concessionária Novo Litoral (CNL), responsável pela Mogi-Dutra, todas as intervneções seguem os protocolos operacionais definidos pela legislação e que a rodovia tem sinalização adequada ao longo de todo o trecho em manutenção.
A concessionária afirma que usa placas informativas, cones, cavaletes e sinalização vertical e horizontal temporária, além do apoio de equipes operacionais, visando a segurança de quem passa pela via.
Entre os serviços programados está a renovação de placas em Arujá e Mogi das Cruzes, onde serão realizados reparos em cercas e uma operação de roçada e limpeza geral. Em Itaquaquecetuba, as equipes atuam nos serviços de roçada.
A CNL orienta que os motoristas redobrem a atenção ao trafegar nos trechos em obras, devido a possibilidade de alterações como estreitamento de pista e desvios, devidamente sinalizados. O motorista deve reduzir a velocidade nas proximidades dos locais de intervenção.
Além disso, os condutores precisam se atentar com as sinalizações de advertência e regulamento, como os homens-bandeira. A velocidade de segurança é de 40 km/h nos trechos em obras.
A CNL atende o usuário pelo telefone 0800 098 88 55.
Obras preocupam empresa de blocos que fica na beira da Mogi-Dutra
Reprodução/Diário TV
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