
Maju Cotrim
Abril de 2025. Mais de um ano ainda para definições finais do tabuleiro de 2026. Muita água ainda para rolar por debaixo da ponte, como diz o dito popular mas o foco de alguns políticos e suas claques continua sendo olhar 2025 como se já fosse 2026.
Planejamento político é importante. Estratégias mais ainda porém os rumos das interpretações e o nível de ansiedade de alguns tem chamado atenção no meio político. A agenda de 2026 não pode atropelar 2025!
O momento é de colocar as intenções e pré candidaturas e começar a trabalhá-las nos municípios e bases. É hora sim de dialogar e muito mais inclusive de ouvir e conquistar admiradores e apoiadores com base na construção dos projetos políticos, de governo e de Senado e isso cabe a cada um dos que querem disputar fazer a seu modo e jeito e a opinião pública avaliar. Os jeitos, estilos e reações estão sendo analisados neste momento. O que dizem e como dizem também.
Não pode faltar diálogo nem discernimento neste início de construções de projetos. Muito menos respeito ás histórias e trajetórias. Mais importante que semear discórdias ou “interpretar” ações (que por vezes não são o tal do pingo que é uma letra) de forma definitiva é cada um que quer disputar se colocar para as bases não só como personagens políticos que já querem apoios mas informar e abraçar causas. O que defendem? Como trabalham pelo Tocantins? Como fazem política? Perguntas que devem ser respondidas diariamente principalmente mostrando os resultados da atuação dos que estão exercendo mandatos!
As eleições de 2026 podem ser sobre vários aspectos, alianças e tal mas principalmente sobre causas e o Tocantins tem várias delas para serem olhadas, planejadas e cuidadas. Seja nos perfis das redes, nos discursos que já tem sido feitos, em vídeos estratégicos, em agendas: a próxima eleição não pode ser sobre “desconstruir” legados e histórias mas principalmente sobre a preocupação e conhecimento real com as causas tocantinenses e a continuidade do avanço das perspectivas do Estado.
Seja na majoritária ou na proporcional todos que forem disputar precisam abraçar suas causas e trabalharem seus legados e o elemento “respeito” não vai poder ficar de fora seja ou esteja “contra” quem for! Que seja a disputa de quem tem o melhor preparo, perfil, trabalho prestado e agrega mais e não de quem vai “brigar” mais com o outro ou falar mal do outro… é uma disputa eleitoral e não um ringue! O desempenho e real aproximação das bases alem da coerência política e pré eleitoral ainda vão contribuir muito na definição do cenário!
A conquista e a criação de um sentimento e identificação popular só são possíveis com projetos políticos que toquem e motivem as pessoas antes de tudo! As pré campanhas precisam ir para as bases, sair das bolhas das “interpretações” ou das torcidas por brigas e rompimentos e fazer de 2025 um ano realmente pré e não já de campanha.