‘não trabalhei de maneira anti-ética’

Fióti era sócio do cantor na Laboratório Fantasma.

Evandro Fióti decidiu abrir o jogo e concedeu entrevista ao Fantástico, da TV Globo, para falar sobre os atritos que vem tendo com o irmão, o músico Emicida. Os dois fundaram, há anos atrás, o Laboratório Fantasma, mas no fim do ano romperam de forma conturbada.

A ruptura na relação aconteceu no fim do ano passado, quando Emicida rompeu a sociedade e solicitou a saída de Evandro da mesa de sócios da empresa. Na imprensa, logo circulou a informação de que Evandro teria sido acusado de roubo e desvio.

Em nota, Leandro, nome de batismo de Emicida, negou que tenha acusado o irmão de roubo. O músico também afirmou que tenta um acordo amigável para reestabelecer a relação com o irmão de forma pacífica.

No programa, no entanto, Fióti revelou que a relação com o cantor vinha abalada desde 2018. O produtor também revelou mágoa com o irmão e lamentou supostas mudanças de Emicida em seu comportamento.

“Eu tenho muita saudade do Leandro que se emocionava quando eu tocava violão. Aquela foi a energia que possibilitou que a gente construísse uma empresa para impulsionar os nossos sonhos”, disse.

Sobre as acusações de desvio de dinheiro, Fióti negou de forma categórica. As informações apontam que o produtor teria feito saques de um total de R$6 milhões, e que os valores estariam sendo questionados por Emicida.

“Todas as transferências para ambos os sócios e a divisão de lucros desses 16 anos sempre foram feitas seguindo os ritos de governança da área administrativa e financeira. Não trabalhei de maneira anti-ética nenhuma vez na minha vida”, disse Fióti.

Ainda sobre os questionamentos, Fióti afirmou que nunca foi motivado por dinheiro e sim pelo desejo de realizar seus sonhos, lembrando do período em que foi servente de pedreiro e funcionário de uma rede de fast-food.

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