Minecraft – O Filme: uma aventura guiada pela imaginação

A última sessão da estreia de Minecraft – O Filme, na noite de quinta-feira, terminou de maneira inesperada. Quando os créditos começaram a subir, o público, formado principalmente por adolescentes, começou a aplaudir o filme.

Pela reação, os fãs do popular game, no qual os jogadores têm a possibilidade de construir com cubos o que a imaginação desejar, aprovaram a ideia de adaptar a experiência digital para as telonas. Uma surpresa para a indústria cinematográfica de Hollywood, que ainda batalha a fim de adaptar para a sétima arte o mundo do videogame.

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Para Minecraft, um grupo formado por três roteiristas decidiu criar uma história simples: quatro pessoas desajustadas são transportadas para um mundo cúbico em que a imaginação é a chave para a sobrevivência. É lá que o jovem protagonista Henry (Sebastian Engene Hansen), um inventor que vive se metendo em apuros, tem a oportunidade de utilizar seus dons e potencializá-los.

Quem acompanha o quarteto é Steve (Jack Black), que está preso nesse local há anos e é subjugado pela líder de uma facção que quer trazer as trevas para o local. Ele ajuda Henry a despertar suas habilidades e as possibilidades de criar o que bem entende.

O clima aventuresco é um prato cheio para quem cresceu na década de 1990 assistindo à programação da Sessão da Tarde. É difícil não pensar em filmes como Jumanji e até Space Jam durante a exibição.
Contudo, embora os fãs da franquia tenham aplaudido a adaptação, pergunto-me se o filme terá o mesmo efeito junto aos que não estão familiarizados com o mundo de Minecraft. Isso porque, embora a trama fomente a necessidade de despertar o potencial dos protagonistas, a obra não conseguiu alcançar tal mensagem.

Há ainda um problema quanto ao humor. Embora Jack Black brilhe em cada cena, especialmente nas em que ele pode cantar, o personagem de Jason Momoa é uma bagunça e exagera demais com seu humor físico, pouco criativo e inspirado.

Problemas à parte, Minecraft é diversão garantida, especialmente com seu vislumbrante mundo e por não ter medo de ser uma diversão sem compromissos.

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