A arte de caminhar como via para mais qualidade de vida

Caminhar talvez seja a maior essência da condição humana, e foi aspecto essencial para que a nossa raça se espalhasse pelo planeta e soubesse fugir a riscos e ameaças e subsistir a adversidades. Mas, em pleno século 21, não parece que, pela primeira vez na história, estamos um tanto incapazes de realizar o mais simples e óbvio movimento humano: o de transitar a pé pelo ambiente no qual vivemos?

Nas mais diferentes épocas, estudiosos tomaram consciência de quanto o hábito de caminhar é saudável, não apenas para o organismo, mas para a mente, para o cérebro, que precisa ser oxigenado mais até do que todos os demais recantos do corpo. Filósofos em geral associaram uma vida de qualidade com o ato de perambular. Então, por que, diante de todas as nossas tecnologias e da nossa evolução em tantas áreas, regredimos justamente na mais essencial? Talvez porque nos rendemos facilmente a uma certa… comodidade?

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Um livro como Caminhar, uma filosofia, do francês Frédéric Gros, 59 anos, doutor em Filosofia, pode nos ajudar a nos reconectarmos com esse ato sem o qual os humanos nem humanos seriam. Com tradução de Célia Euvaldo, para a editora Ubu, em 208 páginas, a R$ 69,90, a obra recupera as histórias de caminhantes que mudaram para sempre a percepção da condição humana. E, claro, o próprio autor é um entusiasta do hábito de sair por aí, em conexão máxima com o meio ambiente. Quem caminha interage com todos os demais seres, da flora e da fauna, para, finalmente, entender-se apenas uma parte do todo.

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