Uma semana e tanto!

Em plena segunda-feira, o Willian Thiel, ao lado de Rodrigo Vianna, fez um Alô Comunidade especial diretamente do gramado do Galo Carijó. Na oportunidade, o Futebol Clube Santa Cruz apresentou o elenco e deu início aos treinamentos. A abertura da pré-temporada indica que o Galo está pronto para encarar a Série A 2 do Gauchão, prevista para começar na segunda quinzena de maio.

O time foi apresentado pelo vice-presidente do clube, Lairton Falcão dos Reis. Ele frisou que o grupo é jovem, com média de 26 anos, uma característica bem diferente dos últimos anos.

Um dos destaques da equipe é o atacante Adriano Napão, vindo direto do futebol baiano. Em conversa com o Willian, ele disse que já conhecia e reconhecia o time santa-cruzense pela trajetória.

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Wagner Fogolari, 35 anos, integra a comissão técnica. O ex-atleta superou um câncer e aposentou as chuteiras aos 32 anos, mas sem deixar o futebol de lado. O time vai ser conduzido por Douglas Rodrigues. Outro destaque da apresentação, ou nem tanto, foi a chuva forte da segunda-feira, que atrasou o trabalho no gramado.

Neste sábado, o Galo faz um treino aberto para a comunidade na busca por novos sócios. Às 8 horas entra em campo a gurizada dos “Galinhos da base”. E às 10 horas, a equipe profissional se apresenta em campo. O espaço ainda vai contar com brinquedos infláveis, venda de pipoca e chope da Hbier.

O Loteamento Beckenkamp nos recebeu na terça-feira. Um pedido do presidente da Associação dos Amigos do Loteamento Beckenkamp, Carlos Aguiar, nos levou ao local, onde fomos recebidos com muito carinho. A comunidade, assim como muitas outras, apresenta uma série de demandas. Muitas delas elencadas pelos moradores que participaram da reunião promovida pela associação.

O Beckenkamp pertence ao Bairro Dona Carlota, mas é uma região extensa e bem populosa. Aos microfones da Rádio Gazeta, Aguiar apontou questões relacionadas a problemas estruturais como bueiros entupidos, ruas esburacadas, animais soltos na via, entre outros.

O transporte coletivo urbano também é um dilema enfrentado pelos moradores. São poucos horários em que os ônibus passam pelas ruas do loteamento. Nos fins de semana há só dois horários, o que não atende às necessidades dos moradores.

Segundo Aguiar, quem trabalha no sistema de plantão, como pessoas da área da saúde, não tem coletivo que atenda à demanda. Entre as projeções está a construção de um complexo esportivo, um desejo não só do presidente, mas de muitos moradores. Ele ressalta que não há um espaço coberto para realização de eventos e sonha em ver um ginásio construído ali.

Estar no Beckenkamp também foi um momento de reencontro. Perto de onde conversávamos com o Carlos, havia um grupo de homens que conversavam. Um deles me parecia muito familiar. Foi então que perguntei:

– Aquele ali [mostrando ao Carlos] é o “Goti”?

Qual não foi minha surpresa com a resposta positiva. Não sei ao certo, mas com certeza são mais de 20 anos sem o ver. Chamei por ele, e lá veio ele com o mesmo sorriso de quando éramos crianças. Crescemos juntos, no mesmo bairro, e depois a vida nos levou para rumos diferentes. Me disse que, ao me ver, “achava” que era eu, mas não teve certeza e preferiu não chamar. Mas éramos nós, o “Goti” e a Aline que viviam no Rauber. Aqui fica somente meu pedido de desculpas por não saber o nome dele, pois para mim e para toda a vizinhança, sempre foi o “Goti”.

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Quarta-feira foi divertido. Meu celular ficou sem bateria e decidi deixar ele carregando na Gazeta. Até porque eu “sabia” onde seria a entrevista com a turma da Associação de Projeto Educacional e Social para Crianças e Adolescentes (Aesca). Saí dizendo ao Willian que deveríamos nos dirigir até a unidade que fica no antigo Santuário de Schoenstatt.

Chegamos lá, a moça nos recebeu e esclareceu que a unidade ali chama-se Mãe de Deus. Primeiro equívoco. Fomos redirecionados para a unidade do Santuário, mas lá tem duas e, claro, chegamos primeiro na que não era nosso destino. O Santuário também abriga a sede administrativa da associação e para lá fomos tentar “encontrar” o presidente, as crianças, monitores, assistente social, que nos aguardavam em algum lugar.

Quando chegamos na sede, um sorriso largo nos esperava. Mariele, que atua como secretária da Aesca, nos recebeu e direcionou para o lugar correto, onde a turma já nos aguardava. Local certo, aparelhagem montada, damos início a nossa conversa com o presidente da associação, João Rocha.

Há 25 anos ele integra a Aesca e contou em detalhes a trajetória da entidade. Emocionado, falou da equipe e de tantas vidas transformadas através do projeto. A assistente social, Márcia Maribel, detalhou a atuação do projeto, como funciona, quais os critérios utilizados.

Mas foram as crianças que nos surpreenderam: primeiro, apenas duas se dispuseram a falar. No entanto, quando disse que elas poderiam se manifestar, rapidamente organizaram uma fila e uma a uma contaram o que mais gostam de fazer quando estão ali. Pintar, brincar, desenhar estão entre as atividades favoritas. Os olhinhos brilhavam para contar e nós nos emocionamos ao ouvir.

Nossa permanência no espaço coincidiu com a hora do lanche, e fomos convidados a ficar. Pensem num pãozinho gostoso com frango, cenoura e tomate, bem acompanhado de uma batida de banana. Mais sabor de infância que isso, impossível! Obrigada, Aesca! Foi uma tarde incrível.

Uma demanda regional foi atendida por nós na quinta-feira. Conversamos com o coordenador da Defesa Civil de Rio Pardo, Dimas Gotardo. Na segunda à tarde, um temporal atingiu o município e 13 casas foram destelhadas pelo vento. Bombeiros e Defesa Civil agiram rapidamente e 266 metros de lona foram distribuídos.

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O comandante ressaltou que é impossível prever estragos causados pela força da natureza, mas é possível aprender com cada novo evento adverso. Lembrou que Rio Pardo foi agraciado com muitas doações durante as enchentes do ano passado, o que assegurou o atendimento imediato das demandas dos atingidos de segunda.

Além das lonas, muitos moradores receberam telhas para reestruturar as casas. Gotardo garante que o principal pilar da Defesa Civil é a prevenção! Apesar dos estragos causados pelo vento, o município, assim como boa parte do Estado, é assolado pela estiagem. Nesta semana, o governo federal reconheceu a situação de emergência em Rio Pardo. Os prejuízos ultrapassam R$ 200 milhões. A Cidade Histórica sofre com a falta de chuva.

A semana fechou com um bate-papo com a ONG Protetores de Santa Cruz. Neste domingo, dia 6, a entidade promoverá seu segundo bingo beneficente. A atividade inicia-se às 14 horas, no Clube dos Subtenentes e Sargentos de Santa Cruz do Sul, no Bairro Faxinal Menino Deus. A voluntária Silvana Inês Bencke foi a porta-voz: conversamos sobre o bingo, os animais, a forma de atuação da ONG e, claro, a tão sonhada sede própria.

Hoje, 62 animais buscam por um lar e estão sob a tutela dos voluntários em lares temporários. Para conhecer a “turma”, basta acessar as redes sociais da ONG. Mas fica o alerta: há forte risco de querer adotar todos! Porém, como a Silvana mesmo fez questão de frisar, é preciso adotar com consciência. A ONG é bastante criteriosa em relação a isso. O (a) futuro (a) tutor (a) passa por entrevista, e o animal adotado é microchipado e tem castração garantida.

Para ter o espaço adequado, voluntários realizam muitas atividades, com o auxílio de parceiros. Se você quer ajudar e ainda se divertir, vá até o bingo no domingo. A cartela custará R$ 3,00, e não é necessário confirmar presença. Lanches estarão à venda no local. Bora ajudar quem sempre ajuda?

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